Netanyahu revela plano polêmico para Gaza: o que muda no conflito com Israel?
Netanyahu detalha plano controverso para Gaza

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, sacudiu o tabuleiro geopolítico nesta quinta-feira ao desembrulhar um plano de ação para Gaza que mistura operações militares com — pasme — medidas humanitárias. Parece contraditório? Pois é, mas ele jurou de pés juntos que a estratégia vai "proteger civis e esmagar o Hamas".

Os três pilares do plano

Num discurso que mais parecia um roteiro de filme de ação, Netanyahu esboçou:

  • Operações cirúrgicas: tropas israelenses agindo como "médicos com bisturi" contra alvos específicos
  • Corredores humanitários: rotas de fuga que lembram aqueles jogos de labirinto — só que com vidas em jogo
  • Reconstrução pós-conflito: promessas vagas de ajudar a "refazer" Gaza, mas sem dizer com que dinheiro

O mundo não ficou indiferente

Enquanto isso, nas redes sociais e corredores da ONU, a reação foi imediata:

"É como dar um tiro e depois oferecer um curativo", disparou um diplomata europeu que preferiu não se identificar. Já os EUA — sempre eles — ficaram naquele equilíbrio delicado entre "apoio incondicional a Israel" e "preocupação com os civis".

E os palestinos? Bom, lideranças em Ramallah chamaram o plano de "farsa cruel". Mas convenhamos — quando foi que alguém ali elogiou alguma medida israelense?

O que dizem os especialistas

Conversamos com três analistas militares e a opinião foi unânime: o plano tem mais furos que queijo suíço. "Operações cirúrgicas em zonas urbanas são como buscar agulha no palheiro... com uma escavadeira", ironizou um coronel aposentado.

Já no aspecto humanitário, as ONGs estão cismadas. "Corredores que terminam em becos sem saída não ajudam ninguém", alertou uma voluntária que atua na fronteira.

Enquanto isso, nas ruas de Tel Aviv, a população parece dividida. "Melhor isso que guerra total", opinou um taxista. Já sua passageira retrucou: "É só para inglês ver — no final vai ser sangue pra todo lado".