Governo Lula repudia plano de Israel na Cisjordânia: 'Provocação inaceitável'
Lula condena plano de Israel na Cisjordânia como 'provocação'

Numa jogada que deixou diplomatas de cabelo em pé, o governo brasileiro — com aquela cara de paisagem que só Lula sabe fazer — soltou um comunicado que não deixa margem pra dúvidas: a decisão de Israel de reativar assentamentos na Cisjordânia é, nas palavras do Itamaraty, 'uma afronta direta aos esforços de paz'.

E olha que a coisa tá feia mesmo. Segundo fontes que acompanham o tiroteio diplomático, o Planalto tá vendo a medida como um cala-boca nas negociações com os palestinos. 'Não é só um passo atrás, é uma corrida de 100 metros pra trás', resmungou um assessor sob condição de anonimato.

O que tá pegando?

Pra quem não acompanha esse novelão:

  • Israel anunciou ontem que vai reabrir quatro assentamentos na Cisjordânia — aquelas comunidades judaicas que, internacionalmente, são consideradas ilegais (mas que o governo israelense insiste em chamar de 'bairros').
  • A área em questão é um dos pontos mais explosivos do conflito, com históricos de violência que dariam um roteiro de filme de ação.
  • E o timing? Péssimo. A comunidade internacional tá tentando evitar que a região vire um barril de pólvora.

Não à toa, o Itamaraty soltou fogo: 'O Brasil condena veementemente essa medida unilateral, que viola resoluções da ONU e compromete qualquer chance de diálogo'. E ainda jogou uma indireta: 'Países que se dizem defensores da ordem internacional não podem agir como se as regras não valessem pra eles'.

E agora, José?

Especialistas em política externa tão divididos. Uns acham que o Brasil devia ficar quieto no seu canto — 'Não é nossa briga', dizem. Outros defendem que, como nono maior doador da UNRWA (agência da ONU pra refugiados palestinos), temos moral pra falar.

Enquanto isso, nas redes sociais, a treta tá armada. De um lado, os que lembram que Lula já chamou Israel de 'Estado genocida' (e tomou esporro na época). Do outro, quem aplaude a postura 'anticolonialista' do governo.

Uma coisa é certa: com a presidência do G20 batendo na porta, o Brasil não vai poder ficar em cima do muro muito tempo. E essa crise — que parece distante, mas pode respingar até aqui — vai testar a habilidade do nosso chanceler, Mauro Vieira, de equilibrar os pratos.