
O céu sobre Kiev escureceu novamente hoje — e não foi por causa das nuvens. Os alarmes aéreos soaram pela capital ucraniana em mais um capítulo desta guerra que teima em não ter fim. Drones e mísseis cruzaram os céus, transformando a rotina dos ucranianos em mais um dia de terror.
Enquanto isso, do outro lado da fronteira, a Polônia não perdeu tempo. O governo polaco — e aqui é importante notar a rapidez da reação — simplesmente fechou o espaço aéreo na região de Rzeszow. Sim, aquele mesmo aeroporto que virou ponto vital para ajuda militar ocidental. Coincidência? Difícil acreditar.
O que realmente está acontecendo?
Os poloneses, coitados, estão com os nervos à flor da pele desde aquele incidente do míssil que caiu em seu território no ano passado. Quem não se lembra? Agora, qualquer sinal de perigo e já partem para o tudo ou nada. O fechamento do espaço aéreo durou cerca de uma hora — tempo suficiente para deixar todo mundo em alerta máximo.
E os russos? Ah, os russos... Segundo fontes militares ucranianas, lançaram nada menos que 24 drones e vários mísseis de cruzeiro. A defesa aérea ucraniana — que tem se mostrado surpreendentemente eficaz, diga-se de passagem — conseguiu abater 18 desses drones. Mas alguns, infelizmente, conseguiram passar.
Os danos e as consequências
Em Kharkiv, no leste do país, a situação foi particularmente feia. Um ataque separado — porque parece que agora tem de tudo um pouco — danificou um prédio residencial. Imaginem só: pessoas tentando viver suas vidas e de repente... ruína.
O que me deixa pensando é: até quando? A Rússia parece determinada a testar os limites da resistência ucraniana e da paciência ocidental. E a Polônia, bem no meio disso tudo, tem que equilibrar-se numa corda bamba entre ajudar o vizinho e não virar alvo.
Enquanto escrevo isto, as sirenes continuam a soar em várias regiões da Ucrânia. A vida segue — se é que podemos chamar isso de vida — entre abrigos e a esperança de que o próximo alerta seja falso. Mas hoje, infelizmente, não foi.
O mundo observa, a Europa se preocupa, e o povo ucraniano resiste. Como tudo isso vai terminar? Só o tempo — e a teimosia humana — dirão.