
Eis que o tabuleiro geopolítico do Oriente Médio ganha mais uma peça explosiva. Numa jogada que deixou até os analistas mais experientes de cabelo em pé, o governo israelense aprovou nesta quarta-feira (7) a ocupação militar total da Faixa de Gaza. Não foi um daqueles comunicados burocráticos - a notícia caiu como uma bomba (sem trocadilhos) nos círculos diplomáticos.
O gabinete de segurança nacional, após uma maratona de reuniões que durou madrugada adentro, deu luz verde para que as tropas assumam o controle de todo o território palestino. "Medida necessária para garantir a segurança de Israel", justificou um porta-voz, com aquela cara de pau que só político em crise sabe fazer.
O que muda na prática?
Bom, se você pensa que isso é só mais um capítulo nessa novela sem fim, pode se enganar feio. A decisão significa, na prática:
- Controle militar 24/7 sobre toda a Faixa de Gaza
- Toque de recolher indeterminado
- Fechamento de fronteiras terrestres e marítimas
- Poderes extraordinários para as forças de segurança
E olha que a coisa não para por aí. Fontes próximas ao governo revelam - sob condição de anonimato, claro - que o plano inclui até a reconstrução de assentamentos israelenses na região. Sim, aqueles mesmos que foram desmantelados em 2005.
Reações internacionais
A comunidade internacional não perdeu tempo. A ONU já soltou um comunicado cheio daquelas palavras bonitas que ninguém leva a sério - "profunda preocupação", "apelo ao diálogo", blá-blá-blá. Enquanto isso, os EUA, sempre no muro, disseram que "estudam a situação".
Já os países árabes... esses foram direto ao ponto. A Liga Árabe marcou reunião de emergência, e o Irã - sempre ele - prometeu "resposta firme". Traduzindo: mais foguetes e discursos inflamados.
E os palestinos? Bem, no meio desse cabo de guerra geopolítico, a população civil de Gaza segue entre a cruz e a espada. Com bloqueio econômico há anos e agora ocupação total, a situação humanitária - que já era dramática - promete piorar muito.
E agora?
Analistas ouvidos pela nossa equipe divergem. Alguns acreditam que isso pode ser o estopim para um conflito de grandes proporções. Outros acham que é blefe - estratégia para pressionar o Hamas nas negociações.
Uma coisa é certa: o Oriente Médio acaba de ganhar mais um capítulo turbulento em sua história conturbada. E o mundo, mais uma dor de cabeça para digerir junto com o café da manhã.