
O mundo da aviação militar viveu um momento cinematográfico nesta sexta-feira (16) — daqueles que fazem até os mais céticos coçarem a cabeça. Um bombardeiro estratégico B-2 Spirit, aquele mesmo que os Estados Unidos usaram para atacar o Iraque em 2003, apareceu escoltando — pasmem — o jato presidencial de Vladimir Putin.
As imagens, que viralizaram nas redes, mostram o famoso "avião invisível" (por sua tecnologia stealth) voando em formação com a aeronave russa. Coincidência? Difícil acreditar. Especialistas em defesa já estão debatendo se foi um recado estratégico ou mera demonstração de força.
O que significa esse balé aéreo?
Analistas ouvidos pelo G1 sugerem três possibilidades — nenhuma delas exatamente tranquilizadora:
- Jogo de poder: Os EUA estariam mostrando que podem rastrear Putin mesmo em seu espaço aéreo
- Prova tecnológica: Uma demonstração da capacidade stealth do B-2 contra os sistemas russos
- Falha de comunicação: Algo saiu errado nos protocolos diplomáticos (improvável, mas possível)
"É como ver um tigre seguindo discretamente um urso — todos sabem que pode acabar mal", comparou um ex-piloto da FAB que preferiu não se identificar. A cena ocorreu sobre o Mar Negro, região que já foi palco de incidentes aéreos entre as potências.
O avião que "some" no radar
O B-2 Spirit não é qualquer aeronave. Desenvolvido durante a Guerra Fria, esse bombardeiro nuclear custou aos cofres americanos impressionantes US$ 2 bilhões por unidade. Sua assinatura radar é menor que a de um pássaro — daí o apelido de "invisível".
Curiosamente, o Pentágono nunca confirmou oficialmente o uso do B-2 para escolta de líderes estrangeiros. "Ou estão testando novos protocolos, ou alguém decidiu dar um susto nos russos", especula uma fonte ligada à inteligência europeia.
Enquanto isso, o Kremlin mantém silêncio — o que, convenhamos, é quase mais preocupante do que um protesto formal. Resta saber se esse incidente vai esfriar ou esquentar ainda mais as relações entre Washington e Moscou.