Santarem tem novas conselheiras no Conselho Municipal dos Direitos da Mulher: veja quem são
Novas conselheiras tomam posse no Conselho da Mulher em Santarém

Era uma manhã de quarta-feira comum em Santarém, até que o auditório da prefeitura se transformou num palco de mudanças. Lá, tomavam posse as novas conselheiras do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher — e diga-se de passagem, com um time que promete abalar as estruturas do status quo.

"Não é só sobre ocupar cadeiras, mas sobre riscar no chão novas trilhas", disparou uma das empossadas, enquanto ajustava o microfone com aquela mistura de nervosismo e determinação que só quem já lutou por causas sociais conhece.

Quem são elas?

O grupo — um misto de veteranas que já deram sangue nessa guerra e novatas com ideias que chegam como vento fresco — assume para os próximos dois anos. E olha, a lista de desafios não é pequena:

  • Combater a violência doméstica (aquela que insiste em se esconder atrás de portas fechadas)
  • Fortalecer a autonomia econômica das mulheres
  • Garantir saúde pública que entenda as necessidades femininas

Uma das novidades? Pela primeira vez, representantes de comunidades ribeirinhas terão assento garantido. "Finalmente vamos falar com voz própria, sem intermediários", comemorou Maria do Carmo, líder comunitária, enquanto segurava a pasta com projetos que esperavam há anos para sair da gaveta.

O que esperar

Se depender dos discursos — cheios não daquela formalidade chata de sempre, mas de promessas concretas — Santarém pode virar case. Tem desde proposta de criar uma rede de apoio psicológico 24 horas até a ideia ousada de levar oficinas de empreendedorismo para as zonas rurais.

"Já passou da hora de políticas que não sejam só remendo em roupa velha", arrematou a presidente recém-eleita, recebendo aplausos que ecoaram pelo corredor. Resta saber se, quando a poeira da cerimônia baixar, essas palavras vão se transformar em ação. Mas o primeiro passo — e dos importantes — já foi dado.