
Uma situação constrangedora chamou a atenção nas redes sociais nesta semana. Uma mulher transgênero denunciou ter sofrido preconceito durante o processo de matrícula na Universidade Federal de Alagoas (UFAL).
De acordo com o relato, a estudante foi alvo de comentários transfóbicos e tratamento diferenciado por parte de funcionários da instituição. "Foi uma experiência humilhante", desabafou a jovem, que preferiu não se identificar.
O caso
O incidente ocorreu quando a aluna foi realizar sua matrícula no campus da UFAL. Ela afirma que:
- Foi questionada repetidamente sobre seu nome social
- Recebeu olhares de reprovação de funcionários
- Teve seu processo de matrícula dificultado sem justificativa
Repercussão
O vídeo com o depoimento da estudante viralizou nas redes sociais, gerando uma onda de solidariedade. Muitos usuários criticaram a postura da universidade e exigiram medidas contra a discriminação.
A UFAL ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso, mas ativistas LGBT+ já cobram uma posição da instituição. "Isso é inaceitável em uma universidade pública", comentou um representante de ONG que acompanha o caso.
Contexto
O Brasil é o país que mais mata pessoas trans no mundo, segundo dados da ANTRA. Casos como esse evidenciam a necessidade de políticas mais efetivas de combate à transfobia em instituições de ensino.