
Eis que o governo Trump resolveu mexer num vespeiro que poucos se atreviam a tocar. A nova administração chegou com uma mensagem clara e, digamos, nada sutil para os altos escalões militares: a hora da vaidade — ou da falta dela — chegou.
Numa dessas reviravoltas que só a política americana proporciona, o Pentágono recebeu uma diretriz que está causando frisson nos corredores do poder. A ordem? Generais e almirantes com quilinhos a mais precisam se cuidar. E rápido.
O recado veio direto do topo
O secretário da Marinha, Carlos Del Toro — nomeado pelo próprio Trump — foi incisivo. Ele basicamente disse que está na cara que alguns oficiais superiores estão acima do peso. E isso, na visão da nova administração, simplesmente não dá.
"Precisamos ter uma aparência profissional", afirmou Del Toro, com aquela serenidade que só quem tem o respaldo do chefe consegue manter. A mensagem é clara: se você está no topo da hierarquia militar, sua imagem precisa refletir disciplina. Sem rodeios.
Mas qual é o padrão, afinal?
Aqui é que a coisa fica interessante. O manual militar já estabelece limites bem específicos para a cintura dos militares. Para homens, não pode passar dos 94 centímetros. Para mulheres, o máximo é 89 centímetros. Parece pouco? Pois é, mas essa é a regra do jogo.
O que muda agora é o rigor na aplicação dessas normas aos grandes chefes. Aparentemente, havia uma certa... como dizer... flexibilidade quando se tratava das estrelas nos ombros.
E os números? Assustadores
Um relatório do próprio Pentágono — daqueles que geralmente ficam engavetados — revelou dados que fariam qualquer nutricionista levantar as sobrancelhas. Quase 20% dos militares americanos estão acima do peso. Sim, você leu direito.
Entre os mais jovens, a situação é ainda mais preocupante. Cerca de 24% dos que tentam entrar nas Forças Armadas são barrados por causa do excesso de peso. É gente que nem consegue começar a carreira militar.
E agora, o que acontece?
Os oficiais que não se enquadrarem nos padrões terão que participar de programas especiais de condicionamento físico. Basicamente, uma espécie de "academia forçada" para quem deixou a forma escapar.
E se mesmo assim não adiantar? Bem, a carreira pode ficar comprometida. Promoções? Esquece. Atribuições importantes? Talvez não. O recado é que aparência, no mundo militar trumpiano, importa — e muito.
Resta saber como essa política será recebida nos quartéis. Alguns veem como necessário, outros como intromissão excessiva. Mas uma coisa é certa: as academias do Pentágono nunca foram tão movimentadas.