Um grupo de deputados federais protocolou um pedido formal junto ao Itamaraty para investigar a demora no envio de assistência consular à brasileira Juliana Marins, vítima de um grave acidente na Espanha. A situação, que já dura semanas, levantou questionamentos sobre a eficiência do serviço diplomático brasileiro em casos de emergência.
O que aconteceu com Juliana Marins?
Juliana Marins, uma brasileira residente na Espanha, sofreu um acidente grave que a deixou hospitalizada em estado crítico. Desde então, familiares e amigos têm pressionado as autoridades brasileiras para agilizar o suporte consular, incluindo ajuda financeira e logística.
Reação dos parlamentares
Indignados com a morosidade do caso, deputados de diferentes partidos se uniram para cobrar explicações do Ministério das Relações Exteriores. No documento enviado ao Itamaraty, os parlamentares exigem:
- Um relatório detalhado sobre as ações tomadas até o momento
- Justificativa para o atraso na assistência
- Um plano de ação imediato para resolver a situação
O papel do Itamaraty em crises
Este caso reacende o debate sobre a responsabilidade do governo brasileiro em prestar assistência eficiente a cidadãos em situações de vulnerabilidade no exterior. Especialistas apontam que:
- O atendimento consular é um direito de todo cidadão brasileiro no exterior
- Crises humanitárias exigem respostas rápidas e coordenadas
- A demora pode agravar situações já delicadas
Enquanto aguardam resposta do Itamaraty, os deputados prometem acompanhar de perto o caso e, se necessário, convocar representantes do ministério para prestar esclarecimentos no Congresso Nacional.
