Senador Calheiros trava votação do IOF: Entenda o jogo de poder por trás do adiamento
Calheiros adia votação da MP do IOF no Senado

E lá se foi mais uma tentativa de colocar em votação a famigerada MP do IOF. Parece até novela mexicana essa história — todo mundo sabe que vai ter mais um capítulo, mas ninguém imagina quando chegará o final.

O senador Renan Calheiros, com aquele jeitinho característico de quem conhece como ninguém os bastidores do poder, simplesmente decidiu que não era hora de votar. E pronto. A sessão que prometia ser quente terminou morna, com o adiamento sendo anunciado como se fosse a coisa mais natural do mundo.

O jogo de espera que não acaba mais

Não é a primeira vez que isso acontece, nem provavelmente será a última. A Medida Provisória que trata da majoração do IOF sobre operações de crédito já virou figurinha carimbada na pauta do Senado — sempre aparece, mas nunca é votada.

O que está por trás disso? Ah, meus amigos, aí é que mora o segredo. Calheiros, um dos políticos mais experientes da casa, claramente está usando o tempo a seu favor. Esperando um acordo, dizem. Mas que acordo seria esse? Ninguém sabe ao certo, mas todo mundo especula.

Os bastidores que você não vê

Enquanto a população fica no escuro sobre quando — e se — essa votação vai acontecer, nos corredores do Congresso o assunto é outro completamente diferente. São conversas nos cantos, reuniões nos gabinetes, troca de favores que a gente nem imagina.

O governo, coitado, fica nessa dança das cadeiras tentando negociar. Quer a aprovação rápido, claro. Mas Calheiros não é qualquer um — sabe que tem cartas na manga e joga com paciência de mestre de xadrez.

  • Mais uma semana de incerteza para o mercado
  • Investidores ficam na expectativa
  • E o cidadão comum? Esse nem sabe direito o que está acontecendo

É impressionante como uma decisão que pode afetar tanto a economia do país fica refém desses joguinhos políticos. Mas fazer o quê? Assim funciona Brasília, ou não funciona, dependendo do ponto de vista.

E agora, José?

A pergunta que não quer calar: quando essa votação vai finalmente sair do papel? Bom, se depender do calendário atual, teremos que esperar até a próxima terça-feira. Mas, convenhamos, nesse ritmo quem garante?

O certo é que essa história está longe de acabar. Enquanto isso, a MP segue lá, paradinha, esperando — assim como todos nós — por uma definição que teima em não chegar.

No fundo, é mais um capítulo daquela velha máxima política: nem tudo que reluz é ouro, e nem tudo que está na pauta será votado. Pelo menos não enquanto houver interesses em jogo e acordos por fechar.