Azul é alvo de deputados do AM: voos cancelados, preços abusivos e benefício fiscal em xeque
Azul criticada no AM: voos cancelados e preços altos

Era pra ser simples: você compra uma passagem, embarca no voo e chega no destino. Mas a realidade no Amazonas tá mais para um pesadelo logístico — e a Azul Linhas Aéreas está no centro da treta.

Os deputados estaduais do Amazonas literalmente perderam a paciência. Não é pra menos. Enquanto a população sofre com cancelamentos em massa e tarifas que beiram o absurdo, a empresa segue usufruindo de descontos milionários em impostos. Algo cheira mal — e não é só o combustível de aviação.

O cenário caótico: passageiros à deriva e preços nas nuvens

Imagina só: você planeja uma viagem familiar, separa o dinheiro, marca compromissos… e do nada a Azul cancela tudo. Sem explicação, sem reembolso rápido, sem alternativa viável. Isso virou rotina no estado.

E os valores? Nem se fala. Trechos que custariam R$ 400 são vendidos a R$ 1.800. É como se a lei da oferta e da demanda simplesmente tivesse ido pro espaço — sem escalas.

O benefício fiscal que virou polêmica

Aí que a coisa fica ainda mais ácida. Enquanto isso rola, a Azul é uma das empresas que se beneficia do Programa de Incentivo à Aviação Regional (PIAR), que basicamente reduz encargos tributários para quem opera rotas em regiões de baixa densidade.

Só que tá todo mundo se perguntando: cadê a contrapartida? O serviço de qualidade? A operação regular? Os deputados questionam publicamente se a empresa não estaria, no fim das contas, levando vantagem em cima do contribuinte amazonense.

A reação política: discursos inflamados e cobrança por soluções

Na Assembleia Legislativa do Amazonas, o clima é de cobrança. Parlamentares como os deputados Álvaro Campelo e Mayra Pinheiro já vocalizaram críticas duras. Eles exigem transparência, explicitação de contratos e, claro, melhorias urgentes no serviço.

Não é de hoje que a região Norte sofre com problemas de conectividade aérea. Mas a sensação geral é que a situação piorou — e muito. E o pior: sem perspectiva de melhora.

Será que a Azul vai responder? Vai revisar sua política comercial? Ou vai continuar ignorando o clamor popular e legislativo? Uma coisa é certa: a pressão política aumentou — e agora é esperar para ver no que dá.