Internacionalização nas universidades brasileiras: pesquisa revela crescimento e oportunidades
Internacionalização nas universidades brasileiras em alta

Não é segredo que o mundo está cada vez mais conectado — e as universidades brasileiras, parece, estão finalmente pegando o ritmo. Uma pesquisa recente jogou luz sobre um fenômeno que vem ganhando força nos bastidores do ensino superior: a explosão da internacionalização.

Dados revelam que, nos últimos cinco anos, o número de instituições com programas de intercâmbio ativos mais que dobrou. E não estamos falando só daquelas universidades de elite no eixo Rio-São Paulo — o movimento atingiu até faculdades do interior, que estão descobrindo o sabor de parcerias transnacionais.

O que está por trás desse boom?

Especialistas apontam três fatores principais:

  • Demanda dos alunos: a geração Z praticamente nasceu com passaporte na mão
  • Exigências do mercado: empresas globais querem profissionais com experiência multicultural
  • Facilitação burocrática (finalmente!) — processos que antes eram um pesadelo agora estão mais ágeis

"É uma mudança de mentalidade", analisa a professora Ana Lúcia Mendes, que coordenou o estudo. "As universidades perceberam que formar cidadãos globais não é luxo — é necessidade."

Os números que impressionam

Olha só essa curva ascendente:

  • 2018: 23% das IES com programas internacionais
  • 2021: 41% (mesmo com a pandemia!)
  • 2025: 58% e subindo

E tem mais — os alunos não estão só indo para fora. As instituições brasileiras estão recebendo três vezes mais estudantes estrangeiros que há uma década. Quem diria, hein?

Desafios no horizonte

Claro que nem tudo são flores. A pesquisa identificou alguns obstáculos persistentes:

  1. Barreira linguística (sim, o inglês ainda assusta muita gente)
  2. Recursos financeiros limitados — bolsas ainda são escassas
  3. Reconhecimento de créditos entre instituições, que pode ser um verdadeiro labirinto

Mas, cá entre nós, parece que o trem já saiu da estação. Com a geração atual de estudantes mais globalizada que nunca, a tendência é que essa internacionalização só acelere. Resta saber se as universidades vão conseguir acompanhar o ritmo — ou se vão ficar para trás.