
Quem diria? A terra do maior São João do mundo agora também respira conhecimento. Caruaru, aquela cidade que a gente associa a barracas de artesanato e cheiro de milho cozido, tá virando um point pra quem quer estudar. E olha que não é pouco não — a região já concentra mais de 20 instituições de ensino superior!
Do cordel à graduação: uma mudança de cenário
Lembra quando Caruaru era só aquela parada obrigatória na BR-232 pra comprar um bordado ou ver os bonecos de barro? Pois é, mas os tempos mudaram — e como! Enquanto os turistas ainda lotam o Alto do Moura, os jovens tão ocupando as salas de aula. A Faculdade FIC, por exemplo, virou referência em cursos como Direito e Administração. E não é só isso: medicina, engenharias, tecnologia... tem de tudo um pouco.
"A gente vê uma migração estudantil impressionante", comenta um professor que pediu pra não ser identificado. "Alunos da Paraíba, Alagoas, até do Ceará tão vindo pra cá." E os motivos? Custo de vida mais baixo que Recife e qualidade de ensino comparável. Faz sentido, né?
Infraestrutura que surpreende
- Laboratórios de ponta (inclusive um simulador de tribunal que é o xodó dos estudantes de Direito)
- Bibliotecas com acervos atualizados — e olha que não é só livro empoeirado não
- Programas de estágio que conectam alunos ao mercado de trabalho local
E tem mais: a noite em Caruaru, que antes se resumia aos forrós pé-de-serra, agora tem outro ritmo. Bares perto dos campi ficam cheios de estudantes debatendo projetos — e, ok, também rola um happy hour ou outro.
O pulo do gato: ensino aliado à realidade regional
O que realmente diferencia Caruaru? As faculdades daqui não ficam só na teoria. Tem curso de Administração com foco em comércio (adivinha por quê?), enfermagem com ênfase em saúde da família (pra atender o interior) e até agronomia adaptada ao semiárido. Genial, não?
"A gente não forma profissionais genéricos", orgulha-se uma coordenadora de curso. "Formamos profissionais que entendem as necessidades do Nordeste." E parece que tá funcionando: o índice de empregabilidade dos formados aqui tá dando um banho em muitas capitais.
Ah, e pra quem tá pensando "mas e a cultura, hein?" — relaxa. Os estudantes ainda participam dos festivais de violeiros, das quadrilhas juninas e tudo mais. Só que agora, entre um xote e outro, também tão discutindo artigos científicos nos botecos. Evolução, meus amigos!