
A greve dos auditores fiscais da Receita Federal completou seis meses nesta segunda-feira (27), marcando um dos movimentos mais longos da categoria. O protesto, que começou em novembro de 2024, já causa impactos significativos na arrecadação e no atendimento aos contribuintes.
O que está em jogo?
Os auditores reivindicam melhores condições de trabalho, reajuste salarial e mais investimentos na estrutura da Receita Federal. Entre as principais demandas estão:
- Reajuste salarial acima da inflação
- Melhoria na infraestrutura das unidades
- Contratação de mais profissionais
- Modernização dos sistemas de fiscalização
Impactos na economia
Com a paralisação, milhares de processos estão parados, incluindo:
- Restituições do Imposto de Renda atrasadas
- Análises de processos fiscais emperradas
- Fiscalizações de grandes contribuintes adiadas
Especialistas estimam que a greve já causou uma perda de bilhões em arrecadação, afetando diretamente os cofres públicos.
E os contribuintes?
Para o cidadão comum, os efeitos são sentidos no dia a dia:
- Demora no atendimento nas unidades da Receita
- Processos administrativos mais lentos
- Dificuldade para resolver pendências fiscais
O governo federal afirma que está negociando com a categoria, mas ainda não há previsão para o fim da greve. Enquanto isso, os impactos continuam crescendo.