Dívida de R$ 600 mil emperra futuro do terreno onde 'Prédio Pesadelo' é demolido em SC
Dívida trava destino do terreno do 'Prédio Pesadelo' em SC

Era pra ser o fim do pesadelo, mas virou um novo capítulo de suspense. Enquanto as máquinas trabalham pra derrubar o que restou do chamado 'Prédio Pesadelo' em Santa Catarina — aquele esqueleto de concreto que assombrava o bairro há anos —, um fantasma bem mais resistente teima em não desaparecer: uma dívida de R$ 600 mil que trava qualquer decisão sobre o terreno.

Parece piada, mas é a pura verdade. O local, que já foi sinônimo de abandono e perigo, agora virou um verdadeiro quebra-cabeça jurídico. E olha que a demolição em si já foi um parto — começou em abril, mas só agora, em julho, está chegando perto do fim.

O X da questão

Detalhe que ninguém conta: o terreno nem é do município. Pertence a um particular, que — pasmem — deve uma fortuna em IPTU atrasado. Enquanto essa conta não for acertada, a prefeitura simplesmente não pode fazer nada com o espaço.

"É um absurdo que um imóvel nessa situação fique anos abandonado", desabafa um morador da região, que prefere não se identificar. "Agora que finalmente resolveram demolir, aparece outro problema."

E agora, José?

O jeito é esperar. A prefeitura garante que está cobrando judicialmente o débito, mas nesse ritmo, o terreno pode continuar vazio por um bom tempo. Enquanto isso, os vizinhos torcem para que, pelo menos, a área vire um espaço útil — quem sabe uma praça ou estacionamento.

Mas convenhamos: com essa dívida rolando, qualquer projeto fica no campo das especulações. O que era pra ser o último ato dessa novela parece ter ganhado mais alguns capítulos...