
Imagine ter meio milhão de reais esperando por você e simplesmente não saber? Pois é exatamente essa a situação surreal que está acontecendo agora mesmo em Mato Grosso do Sul.
Dados recentes — que me fizeram levantar a sobrancelha — mostram que sete apostas vencedoras ainda não foram resgatadas no estado. O total? Uma pequena fortuna de R$ 596.526,93 parada, esperando que alguém apareça para pegá-la.
Os números da sorte (que ninguém procurou ainda)
Detalhe curioso: a maioria esmagadora desses prêmios, sabe de quê? São das raspadinhas. Isso mesmo, aqueles bilhetes que a gente compra no impulso e às vezes nem raspa direito. Do total não resgatado, impressionantes R$ 586 mil vêm desses jogos instantâneos. O resto? Bolão da Copa e algum prêmio isolado aqui e ali.
E tem de tudo um pouco — desde prêmios menores, que já fariam uma diferença danada no orçamento mensal de qualquer um, até valores que… bem, que mudariam uma vida completamente.
O maior prêmio solitário
Um deles, em particular, me chamou a atenção: um único bilhete não resgatado daqueles jogos de R$ 5,00 carrega sozinho R$ 200 mil. Dá para acreditar? Alguém aí deve ter rasgado, olhado rápido e jogado fora sem ver o símbolo da sorte — ou então guardou na carteira e simplesmente… esqueceu.
É aquela coisa: às vezes a gente tá tão distraído com os problemas que a sorte bate na porta e a gente nem ouve.
Prazo? Sim, existe!
Agora vem a parte importante — e que todo mundo precisa saber. Esses prêmios não ficam disponíveis para sempre. Quem ganha tem até 90 dias depois do último dia do sorteio para correr lá e garantir seu dinheiro. Passou disso? Azar. O valor volta para os cofres da Caixa, financiando outros programas.
E olha, não é brincadeira — só no ano passado, incríveis R$ 147 milhões em prêmios de loteria expiraram em todo o Brasil. Dinheiro que poderia estar na mão de pessoas comuns, mas que voltou para o sistema.
E agora, o que fazer?
Se você é daqueles que costuma apostar e depois guarda os bilhetes numa gaveta — ou pior, joga fora sem conferir —, talvez seja hora de rever seus hábitos. Dá uma olhada naquela pilha de papéis velhos, nas carteiras, no carro… Quem sabe sua mina de ouro não está ali, esperando ser descoberta?
Para resgatar, é bem simples: basta levar o bilhete premiado (com calma, não amassado!) a qualquer agência lotérica ou da Caixa Econômica Federal. E claro, documento com foto na mão.
Será que algum sul-mato-grossense vai descobrir que é mais rico do que imaginava? Torço — e muito — que sim.