Abrigos em Campo Grande são denunciados por condições precárias: 'Inaceitável!'
MPMS denuncia condições precárias em abrigos de Campo Grande

Imagine passar a noite em um lugar onde as portas não fecham, o banheiro é um perigo e o cheiro de mofo corta o ar. Essa é a realidade — pasmem — de vários abrigos em Campo Grande, segundo uma denúncia do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) que tá dando o que falar.

Não é exagero: o MPMS encontrou de tudo, desde instalações elétricas que parecem labirintos de fios expostos até rampas de acesso que mais parecem pistas de skate improvisadas. E olha que a gente nem chegou nos banheiros... (quem já viu, sabe).

O retrato da negligência

Pra vocês terem uma ideia, em um dos abrigos:

  • Ventiladores parados há meses — no calor de 40°C do Pantanal;
  • Colchões com mais fungos que um pão esquecido na gaveta;
  • Pessoas com mobilidade reduzida tendo que escalar degraus altos como se fossem montanhas.

"É como se jogassem um balde de água fria na dignidade humana", disparou um assistente social que prefere não se identificar — mas que tá cansado de ver o desleixo.

E os responsáveis?

Aqui vem o pior: alguns gestores alegam "falta de verba", mas o MPMS já encontrou repasses federais engavetados desde 2023. Dinheiro que, diga-se de passagem, poderia ter evitado essa vergonha toda.

Não é à toa que a promotora responsável pelo caso, Dra. Ana Lúcia (que tem fama de não fazer cerimônia), soltou uma frase pra história: "Isso não é falta de recurso, é falta de caráter".

Enquanto isso, os abrigados viram notícia — mas continuam dormindo entre ratos e goteiras. Alguém aí ainda acha que isso é 'normal'?