
O Ministério Público de Santa Catarina resolveu botar o dedo na ferida — e não é pra menos. Um inquérito foi aberto pra investigar aquelas abordagens que tão dando o que falar nas ruas de Florianópolis. Tá todo mundo se perguntando: até onde vai o limite da ação pública quando o assunto é população em situação de rua?
Segundo fontes que acompanham o caso, a coisa começou a feder quando relatos de métodos questionáveis pipocaram nas redes sociais. Aí, meu amigo, o MP não teve como fingir que não viu. "Tem coisa errada aí", deve ter pensado algum promotor mais atento, enquanto preparava a papelada.
O que exatamente tá sendo investigado?
Bom, pra ser sincero, os detalhes ainda tão um pouco nebulosos — como aquela névoa que desce no centro da cidade em certas manhãs. Mas o que se sabe é que o foco são ações que, em tese, seriam pra "organizar" os espaços públicos. Só que, pelo visto, a forma como tão sendo feitas deixaria até o mais pacato dos cidadãos de cabelo em pé.
- Denúncias de apreensão de pertences pessoais sem justificativa
- Relatos de abordagens agressivas em plena luz do dia
- Indícios de que direitos básicos teriam sido pisoteados
Não é de hoje que esse assunto dá pano pra manga. Lembra daquela discussão no ano passado sobre os abrigos lotados? Pois é, parece que o problema é mais embaixo do que a gente imagina.
E agora, José?
Enquanto o MP afia as garras pra investigar, os moradores de rua — esses que tão no olho do furacão — seguem na corda bamba. "É uma situação delicada", me confessou um assistente social que prefere não se identificar. "Todo mundo quer a cidade limpa, mas cadê a humanidade nisso tudo?"
O que me deixa pensativo é: será que a gente tá medindo o progresso da cidade pela quantidade de pessoas 'tiradas' das calçadas, sem olhar pra onde elas vão de verdade? Difícil não lembrar daquele ditado sobre varrer a sujeira pra debaixo do tapete...
Ah! E antes que eu me esqueça — a Defensoria Pública já anunciou que vai ficar de olho bem aberto nesse inquérito. Parece que essa história ainda vai dar muito o que falar nos próximos capítulos.