Mistério em Poá: Família Busca Respostas Sobre Desaparecimento de Restos Mortais no Cemitério
Mistério: restos mortais somem de cemitério em Poá

Imagine a dor de perder alguém querido. Agora, multiplique essa angústia por mil quando você descobre que até os restos mortais da pessoa amada simplesmente... evaporaram. Pois é exatamente esse pesadelo que a família de Maria das Graças de Jesus vive há meses.

O caso – digno de um daqueles filmes de suspense que a gente vê na TV – aconteceu no Cemitério Municipal de Poá, na Grande São Paulo. A coisa toda veio à tona no último dia 28 de agosto, mas o sumiço? Bem, ninguém faz ideia de quando ocorreu de verdade. É como se a terra tivesse simplesmente engolido o que restava de Maria.

A filha dela, Eliana Cristina, tá arrasada. E quem não ficaria? "É uma situação desumana", ela desabafa, com uma voz que mistura raiva e uma tristeza profunda. "A gente não sabe o que aconteceu, não tem explicação, não tem respostas." O pior de tudo é que a administração do cemitério, pelo que tudo indica, não deu nenhum suporte. Nada. Zero.

Uma busca por respostas (e por um pouco de paz)

A família, é claro, não ficou parada. Movimentou o mundo. Procurou a Prefeitura de Poá, a ouvidoria geral do município, registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia de Poá no dia 29 de agosto... O BO tá lá, sob o número 505/25. Mas até agora? Silêncio. Um vazio que dói.

A gente até entende que mistérios acontecem. Mas cadáver sumir do túmulo? Isso é de arrepiar até o mais cético dos seres humanos. A Eliana diz que a mãe era uma batalhadora, faleceu em 2012. E agora, essa turbulência toda. O que será que aconteceu? Roubo? Algum erro administrativo catastrófico? Algo mais sinistro? A imaginação voa longe, e nenhuma hipótese é confortável.

A Prefeitura de Poá, por sua vez, emitiu uma nota. Diz que abriu uma sindicância para apurar o sumiço dos restos mortais. Prometeu tomar "as providências cabíveis" assim que o resultado tiver pronto. Mas a família, coitada, já cansou de esperar por burocracia. Querem é saber onde está a mãe deles. Querem poder chorar sua perda em paz, no lugar certo.

Esse caso mexe com um medo primordial da gente, não mexe? O de não termos nem um lugar para honrar quem partiu. A dor da perda já é imensa. Imagina sem um ponto final.