
Há 14 anos, muitas mães solo enfrentam uma batalha silenciosa e desgastante: garantir que os pais de seus filhos cumpram com a obrigação de pagar a pensão alimentícia. A realidade é dura e revela as falhas do sistema judiciário, que muitas vezes não consegue assegurar esse direito básico.
A luta diária por justiça
Para essas mulheres, a jornada não se resume apenas à criação dos filhos sozinhas, mas também à busca incessante por justiça. Muitas vezes, os processos se arrastam por anos, enquanto as necessidades das crianças são urgentes.
Os obstáculos no caminho
- Demora na tramitação dos processos judiciais
- Dificuldade em localizar os pais inadimplentes
- Falta de efetividade nas punições
Além disso, muitas mães enfrentam pressão psicológica e financeira, já que precisam arcar com todas as despesas sozinhas, sem qualquer auxílio.
O impacto nas crianças
A ausência da pensão alimentícia não afeta apenas as mães, mas também os filhos, que muitas vezes deixam de ter acesso a educação, saúde e lazer adequados. O direito à dignidade é violado, e o Estado falha em proteger os mais vulneráveis.
O que pode ser feito?
- Agilizar os processos judiciais
- Fortalecer mecanismos de cobrança
- Oferecer suporte psicológico e jurídico às mães
Enquanto isso não acontece, essas mulheres continuam sua luta incansável, mostrando que a resistência é, muitas vezes, a única opção.