Visto Americano: Preço Dispara e Burocracia Aumenta — Veja Todas as Mudanças que Afetam Brasileiros
Visto EUA: Preço sobe e burocracia aumenta para brasileiros

Pois é, quem estava planejando aquela viagem dos sonhos para os Estados Unidos precisa segurar a emoção — e principalmente a carteira. O governo americano decidiu dar uma bela complicada no processo de visto, e o resultado é mais tempo de espera e, claro, muito mais gastos.

Não é brincadeira. O custo para dar entrada no visto de não imigrante, aquele famoso B1/B2 que todo turista ou aventureiro de negócios precisa, deu um salto assustador. A taxa de aplicação, que antes beirava os US$ 185, agora está em US$ 315. Um aumento que dói no bolso, especialmente com o dólar nas alturas.

Além do preço, a papelada

Mas não para por aí. A famosa taxa MRV, aquela que a gente paga só para marcar a entrevista, também ficou mais salgada. Para os brasileiros, o valor agora é de R$ 960. Sim, quase mil reais só para ter o direito de esperar numa fila e responder umas perguntas.

E como se não bastasse o preço, o caminho até o visto ficou mais longo. O tempo de processamento — aquele período de ansiedade entre enviar os documentos e finalmente colocar os pés no consulado — aumentou consideravelmente. Esqueça a agilidade de outros tempos.

O que justifica essa mudança toda?

O Departamento de Estado americano alega que os novos valores são necessários para cobrir os custos de processamento. Dizem que o processo anterior não refletia mais a complexidade operacional envolvida. Em outras palavras, ficou caro para eles, e agora repassam a conta para a gente.

E aí, o que fazer? A dica de ouro para quem não quer perder tempo ou dinheiro é: se programe com muita, mas muita antecedência. Marque a entrevista com meses de folga em relação à sua viagem. E prepare o orçamento, porque o custo total da empreitada ficou bem mais pesado.

Uma mudança dessas me faz pensar: será que ainda vale a pena todo esse esforço? Com tantos outros destinos incríveis por aí, muitos viajantes podem começar a reconsiderar seus planos. Só o tempo — e as intermináveis filas de espera — vão dizer.