Trump no Comando: Como a Imigração nos EUA Sofreu uma Guinada Histórica e o Mercado de Trabalho Sentiu o Baque
Trump reduziu imigrantes no trabalho dos EUA, diz estudo

Pois é, não foi pouco não. O período em que Donald Trump esteve na Casa Branca deixou marcas profundas – e um estudo recente joga luz sobre uma delas, que mexe diretamente com a economia. A quantidade de imigrantes na força de trabalho americana simplesmente encolheu. E não foi um sumiço qualquer, foi algo que reverteu uma tendência de décadas.

Os números são de lascar. Entre 2017 e 2021, a participação dos trabalhadores estrangeiros no mercado de trabalho dos EUA caiu nada menos que 2,5 pontos percentuais. Caiu de 17,8% para 15,3%. Parece pouco? Só se você não entende que por trás de cada ponto percentual tem milhares de vidas, sonhos e… muito suor que movimenta a economia.

O Que Explica Essa Queda Livre?

Ah, a pergunta de um milhão de dólares. Os pesquisadores apontam o dedo diretamente para o pacote de medidas duríssimas implementadas pelo governo Trump. Não foi um evento único, foi uma enxurrada. Restrições de visto, o famoso muro (ou a ideia dele), um clima generalizado de hostilidade – tudo isso criou uma tempestade perfeita para desencorajar a entrada de novos imigrantes e, pasmem, acelerar a saída de muitos que já estavam lá.

O ambiente ficou pesado, sabe? A mensagem era clara: 'não queremos vocês aqui'. E as pessoas ouviram. Quem planejava ir, cancelou a viagem. Quem já estava, começou a olhar para outros países ou simplesmente voltou para casa, com medo da instabilidade.

E a Economia, Como Fica?

Olha, a conta chegou. E quem pagou foi o mercado de trabalho americano. Setores que tradicionalmente dependem muito da mão de obra imigrante, como construção civil, hotelaria e agricultura, foram os que mais sentiram o baque. De repente, faltou gente para colher a comida, levantar paredes e limpar os quartos de hotel.

Alguns economistas até arriscam dizer que essa escassez foi um dos ingredientes que contribuíram para a pressão inflacionária que veio depois. Menos oferta de trabalhadores significa salários mais altos para atrair quem ficou, o que pode, sim, empurrar os preços para cima. É uma equação complexa, mas o estudo deixa claro: as políticas de um governo podem, de fato, estrangular a capacidade produtiva de uma nação.

É irônico, não é? Uma retórica que prometia 'proteger o emprego do americano' acabou, na prática, criando um desequilíbrio que atrapalhou justamente a economia que ele jurou defender. A lição que fica? Talvez a de que o trabalho imigrante não é um problema, mas sim uma peça fundamental – e muitas vezes invisível – que mantém a engrenagem girando.