EUA endurecem regras para vistos: entrevistas presenciais serão obrigatórias — saiba como isso afeta você
EUA exigirão entrevistas presenciais para vistos de não imigrante

Parece que o sonho de pisar em solo americano ficou um pouco mais complicado. Os Estados Unidos anunciaram uma mudança que vai pegar muita gente de surpresa: a partir de agora, entrevistas presenciais serão obrigatórias para a maioria dos vistos de não imigrante. E olha, não adianta torcer o nariz — a medida vale até para quem já teve visto antes.

Quem trabalha com processos de visto já está sentindo o calafrio. "Isso vai criar um gargalo monstruoso", comenta um especialista que prefere não se identificar. E não é pra menos: os consulados, que mal dão conta da demanda atual, terão que se virar nos 30 para acomodar essa enxurrada de entrevistas.

O que muda na prática?

Antes, muita gente conseguia renovar o visto sem precisar encarar a famosa (e temida) entrevista. Agora? Esquece. A menos que você seja:

  • Menor de 14 anos ou maior de 79 (esses ainda escapam)
  • Candidato a visto diplomático ou oficial
  • Quem está solicitando certos tipos de visto de trabalho específicos

Para todos os demais, é preparar a documentação e marcar horário. E prepare-se para esperar — as filas, que já eram longas, prometem ficar épicas.

Por que essa bomba agora?

O governo americano alega questões de segurança. "Medidas adicionais para garantir a integridade do processo", dizem eles. Mas entre nós? Tem cheiro de política migratória mais dura pós-pandemia.

E tem mais: os valores dos vistos também subiram recentemente. Traduzindo: mais burocracia e mais gastos para quem quer visitar a terra do Tio Sam.

E os brasileiros?

Para nós, que adoramos uma viagem aos EUA, o impacto promete ser significativo. Só no ano passado, mais de meio milhão de vistos foram emitidos para brasileiros. Imagina toda essa gente tendo que marcar entrevista?

Dica quente: se você está planejando ir para lá nos próximos meses, corra para se organizar. Os prazos de espera — que já eram de semanas — podem explodir.

Ah, e não adianta reclamar no consulado. A decisão veio de Washington e, como dizem por lá, "it is what it is". O jeito é se adaptar e torcer para que, quem sabe no futuro, as coisas voltem a ficar mais fáceis.