Imagine uma mulher praticamente anônima, trabalhando como operadora de caixa, que de repente decide que sua vida precisa de uma revolução. Pois é exatamente isso que aconteceu com Andresa Prado — uma história que parece saída de roteiro de cinema, mas é pura realidade brasileira.
Em 2018, ela estava lá, no balcão de um estabelecimento comercial, quando algo dentro dela simplesmente clicou. Não foi um evento dramático, nada disso. Apenas aquela sensação incômoda de que poderia — e deveria — estar fazendo algo muito maior.
O nascimento de uma visão
Andresa não tinha MBA em Harvard nem contatos poderosos no mundo dos negócios. O que ela tinha era uma ideia simplesmente genial: criar produtos de limpeza que não agredissem o meio ambiente, que fossem veganos e, pasmem, absolutamente eficientes. A Wiitch Plant surgiu assim — quase como um protesto silencioso contra tudo que era convencional no mercado.
Os primeiros dias? Bem, foram daqueles que fariam qualquer um desistir. Ela mesma conta, com uma risada meio sem graça, que errou feio na primeira fórmula. O detergente vegano simplesmente não limpava nada — uma ironia e tanto para quem queria revolucionar a limpeza doméstica.
Persistência é o nome do jogo
Mas aqui está a diferença entre quem sonha e quem realiza: Andresa não desistiu. Voltou para a prancheta, estudou química como autodidata, testou e retestou fórmulas até acertar. E quando finalmente deu certo? Caramba, deu certo mesmo!
O crescimento da Wiitch Plant foi algo digno de nota. Em menos tempo do que se imagina, a marca já estava nas prateleiras de grandes varejistas — Magazine Luiza, Amazon, você name it. De operadora de caixa a CEO de uma empresa que fatura milhões? Sim, é possível.
Muito mais que produtos
O que mais impressiona na trajetória de Andresa não são os números — embora sejam bastante impressionantes. É a filosofia por trás de tudo. Cada produto Wiitch carrega um pedacinho dessa crença inabalável de que é possível fazer diferença no mundo.
Ela me contou, numa conversa franca, que o maior desafio não foi desenvolver os produtos ou conquistar o mercado. Foi convencer as pessoas de que sustentabilidade não é modinha — é necessidade. Que vegano não é coisa de hippie — é eficiência com consciência.
Hoje, a Wiitch Plant não é apenas uma empresa. É um case de estudo, um exemplo do que acontece quando coragem encontra propósito. Andresa Prado poderia ter ficado naquele caixa, reclamando da vida. Preferiu criar a própria realidade — e que realidade!
Para quem ainda duvida que uma pessoa sozinha pode mudar seu destino — e ainda por cima melhorar o mundo — a história dessa brasileira determinada é a resposta definitiva. Às vezes, basta ter uma ideia na cabeça e a coragem de tentar.
