
Imagine trabalhar dias consecutivos, madrugadas adentro, sem um pingo de respeito pelos seus limites. Foi exatamente isso que viveu um ex-analista do Itaú – cujo nome preferiu não revelar – antes de receber a carta de demissão. Ele simplesmente não aguentou mais.
O que era pra ser uma vantagem – trabalhar de casa – se transformou num pesadelo sem horário pra acabar. Setes dias diretos, meus amigos! Até de madrugada ele tava lá, conectado, tentando dar conta de uma demanda que parecia não ter fim.
A gota d'água: quando o home office vira escravidão digital
Não foi uma ou outra vez, não. Virou rotina. O cara mal via a família, não desgrudava do computador – e o pior: sem nenhum reconhecimento ou compensação por essas horas todas. Até que... puff! Demitido. Justo? Nem de longe.
O banco, claro, nega qualquer irregularidade. Diz que segue direitinho a lei, que respeita todo mundo. Mas aí a gente se pergunta: será mesmo? Porque histórias como essa não são tão raras assim no mundo corporativo – principalmente depois que a pandemia popularizou o trabalho remoto.
O que diz a lei (e o que o Itaú alega)
Do lado de lá, a defesa é firme: "nossos processos são transparentes, nossa conduta é ética". Mas e quando a realidade bate na porta – ou melhor, no home office – do funcionário? A verdade é que muitos se sentem pressionados a trabalhar além da conta, com medo de perder o emprego.
E não é só esse ex-analista que tá na briga. Tem mais gente processando o banco por causa de horas extras não pagas. Coincidência? Difícil acreditar.
O outro lado da moeda: a pressão por resultados
Ah, o mundo corporativo! Sempre cobrando mais, mais, mais... E no home office então? Parece que a linha entre trabalho e vida pessoal simplesmente desapareceu. Você tá em casa, mas não tá. Tá sempre disponível, sempre on.
E o pior: muita gente tem medo de reclamar. Medo de parecer "fraco", medo de ser demitido. Aí cala, engole seco – até não aguentar mais.
Será que vale a pena? Será que qualquer emprego justifica abrir mão da saúde, do bem-estar, da família?
Um alerta pra todos nós
Esse caso vai muito além do Itaú. É um sinal vermelho pra sociedade. Até quando vamos normalizar o esgotamento profissional? Até quando vamos fechar os olhos pra práticas abusivas disfarçadas de "produtividade"?
Home office não deveria ser sinônimo de trabalho 24/7. Tem que ter hora pra começar e – principalmente – hora pra terminar. Senão, a gente vira escravo do próprio computador.
E você? Já passou por algo parecido? É, infelizmente não é tão incomum assim. Mas calma: não é normal. Não deveria ser.