Parece que a poeira ainda não baixou no comércio exterior, não é mesmo? E, cá entre nós, as últimas movimentações do ex-presidente americano Donald Trump continuam a causar ondas de choque bem longe dali. Dessa vez, o rebote chegou com tudo em solo mineiro, e o governo estadual decidiu não ficar de braços cruzados.
Na verdade, a Secretaria de Estado da Fazenda (SEF) de Minas Gerais acaba de colocar na mesa uma linha de crédito especial. Estamos falando de nada menos que R$ 100 milhões em créditos de ICMS. A ideia? Jogar uma boia salva-vidas para as empresas locais que estão sentindo o baque no bolso por causa daquelas tarifas de importação que Trump reativou – ou melhor, ‘massacrou’, como preferem alguns analistas.
Mas, Afinal, Quem se Beneficia?
Bom, a ajuda não é para todo mundo. O foco está nas empresas que trabalham com produtos específicos, justamente os que foram mais atingidos pela medida americana. A lista inclui itens como aço, alumínio e alguns produtos semiacabados. Se a sua empresa atua nesses setores e teve prejuízo comprovado por causa da barreira tarifária, pode correr atrás.
O secretário da Fazenda, Leonardo Colombini, foi direto ao ponto: “Não podemos ignorar o impacto real que isso tem na economia do estado. É nosso papel criar amortecidores para que os empregos e investimentos mineiros não sejam os próximos da fila a sofrer”. E faz sentido, né? Afinal, Minas já tem sua cota de desafios.
Como Funciona na Prática?
- As empresas precisam comprovar uma queda nas vendas ou um aumento nos custos operacionais diretamente ligado às tarifas.
- Os créditos são não reembolsáveis – em outras palavras, é um abatimento que a empresa ganha para usar futuramente no pagamento de outros débitos de ICMS.
- O prazo para aderir ao programa é curto! As inscrições já estão abertas e vão só até o final do próximo mês. Melhor não deixar para a última hora.
Ah, e tem um detalhe importante: o benefício é limitado. Não adianta achar que é um cheque em branco. Cada empresa poderá acessar até R$ 5 milhões, dependendo do tamanho do prejuízo. Justo, não?
Algumas associações comerciais já comemoraram a iniciativa. Um representante da indústria metalúrgica mineira, que preferiu não se identificar, disse que a medida “vem em boa hora, ainda que tardiamente”. Mas é claro que há quem ache que poderia ser mais. Sempre tem, né?
Enquanto isso, o cenário internacional segue incerto. Quem diria que uma disputa comercial do outro lado do mundo ia afetar tanto o dia a dia das fábricas em Contagem, Betim ou Juiz de Fora? Pois é. A economia global é mesmo um jogo de dominó – quando uma peça cai, todas as outras balançam.
Restou alguma dúvida? O ideal é consultar direto o site da SEF-MG ou ligar para o canal de atendimento. Melhor pegar as informações na fonte antes que alguém espalhe um fake news por aí.
