
A Azul Linhas Aéreas Brasileiras anunciou nesta semana um importante acordo de reestruturação financeira, que visa fortalecer sua posição no mercado e garantir a sustentabilidade de suas operações. O plano, aprovado por credores e investidores, inclui a extensão de prazos para pagamento de dívidas e uma injeção de capital fresco.
Detalhes do acordo
O acordo prevê a renegociação de mais de R$ 5 bilhões em dívidas, com prazos estendidos para até 2027. Além disso, a companhia receberá um aporte de R$ 1,2 bilhão em novo capital, proveniente de investidores estratégicos e fundos de private equity.
Impacto nas operações
Segundo o CEO da Azul, John Rodgerson, a medida permitirá que a empresa continue investindo em sua frota e expansão de rotas, sem comprometer sua liquidez. "Estamos construindo uma base financeira sólida para os próximos anos", afirmou o executivo em comunicado oficial.
Reação do mercado
As ações da Azul (AZUL4) registraram alta de 8,5% na B3 após o anúncio, refletindo a confiança dos investidores no plano de recuperação. Analistas destacam que o acordo chega em momento crucial para o setor aéreo, que ainda se recupera dos impactos da pandemia.
Próximos passos
A implementação do plano está prevista para os próximos 60 dias, com acompanhamento de um comitê especial formado por representantes dos principais credores. A Azul mantém sua previsão de transportar 30 milhões de passageiros em 2025.