Avaí em crise: presidente admite atraso salarial e situação financeira delicada há quatro meses
Avaí em crise: salários atrasados há quatro meses

Não é segredo para ninguém que o futebol brasileiro vive altos e baixos — e o Avaí parece estar cavando fundo no lado mais sombrio dessa montanha-russa. Francisco José Battistotti, presidente do clube, soltou o verbo em entrevista: "A situação não está fácil", confessou, com aquele tom de quem carrega um piano nas costas há quatro meses.

Os números? Bem, eles falam por si. Salários atrasados (de novo!), contas se acumulando como neve em Florianópolis no inverno — e aquela sensação de déjà vu que nenhum torcedor quer experimentar. "Já enfrentamos turbulências antes, mas desta vez o buraco é mais embaixo", admitiu Battistotti, numa clara referência à crise prolongada.

O que diabos está acontecendo?

Para entender o tamanho do pepino, basta olhar o calendário: quatro meses de aperto financeiro não são brincadeira. O clube — aquele mesmo que já deu alegrias histórias aos colorados — agora patina em dívidas que parecem crescer mais rápido que grama no estádio da Ressacada.

  • Pagamentos em atraso (óbvio)
  • Patrocínios minguando como sorvete ao sol
  • E aquela velha conhecida: a má gestão do passado que assombra como fantasma

Não é como se não tivessem avisado. Os sinais estavam lá, escondidos nas entrelinhas de comunicados anteriores — mas agora a ficha caiu de vez. E com estrondo.

E os jogadores?

Ah, os atletas... Esses coitados estão entre a cruz e a espada. De um lado, o amor à camisa; do outro, contas que não esperam. "A gente entende a situação, mas também tem família pra sustentar", comentou um jogador que preferiu não se identificar — e quem pode culpá-lo?

O elenco profissional não é o único afetado. Das categorias de base aos funcionários administrativos, o clima é de "segura aí enquanto a gente tenta resolver". Difícil? Pra caramba. Mas Battistotti insiste que estão buscando soluções — embora não detalhe quais.

Tem luz no fim do túnel?

Se depender do presidente, sim. "Estamos negociando", diz ele, com aquela esperança teimosa de quem acredita no impossível. Parcerias? Novos investidores? Corte de gastos? Tudo está — supostamente — na mesa.

Enquanto isso, a torcida respira fundo e torce (com o perdão do trocadilho) para que o time não entre em campo apenas com coragem — mas também com salários em dia. Porque no futebol, como na vida, boas intenções não pagam contas.

Uma coisa é certa: o Avaí vai precisar de muito mais que sorte para sair dessa enrascada. E você, acha que o clube conseguirá virar o jogo?