
Eis que o impensável acontece: depois de meses de tensão que lembravam um jogo de xadrez geopolítico, Estados Unidos e China finalmente encontraram um terreno comum. O acordo comercial assinado por Donald Trump — sim, aquele mesmo que adora surpreender — promete sacudir o mercado de tecnologia como um terremoto de 8.0 na escala Richter.
O que está em jogo?
Pense num cabo de guerra onde de um lado está a inovação americana e do outro a produção chinesa. O tratado desenha novas regras para exportações de semicondutores, inteligência artificial e até aqueles chips que fazem seu celular funcionar — sabe, aqueles que sumiram durante a pandemia e deixaram todo mundo maluco?
Detalhe curioso: os negociadores trabalharam num ritmo que daria inveja a maratonistas. Três noites sem dormir direito, café a rodos e, pasmem, até pizza fria às 4 da manhã. "Foi como tentar montar um quebra-cabeça com luvas de boxe", brincou um assessor que pediu para não ser identificado.
Os números que impressionam
- Redução de 35% nas tarifas para produtos de alta tecnologia
- Previsão de crescimento de US$ 200 bilhões no comércio bilateral
- 15 setores estratégicos com regras especiais
Mas calma lá que não é tudo flores. Alguns analistas — aqueles sempre pessimistas de plantão — já apontam "arestas" no acordo. Tipo aquela cláusula meio obscura sobre "revisões trimestrais" que pode virar uma dor de cabeça e meia lá na frente.
E o Brasil nessa história?
Pois é, nosso país pode sair ganhando ou perdendo, dependendo de como você vê o copo. Se meio cheio: oportunidades para empresas de tecnologia locais que já trabalham com os dois gigantes. Se meio vazio: risco de ficarmos espremidos nessa briga de titãs.
Um executivo de São Paulo, que preferiu não ter seu nome divulgado, resumiu bem: "É como assistir seu dois tios brigando no churrasco e tentar pegar a picanha antes que estrague". Nada mal como analogia, não?
O certo é que, pelo menos por enquanto, o mercado respondeu com otimismo. As bolsas asiáticas e americanas deram sinais positivos, enquanto aqui a B3 até que se comportou bem. Mas como dizia meu avô, "entre a xícara e a boca, sempre cai algum café". Vamos acompanhar.