
O livre-comércio, outrora visto como um motor para a prosperidade global, agora se tornou um instrumento de disputa de poder entre as duas maiores economias do mundo: Estados Unidos e China. Segundo análise recente, as tensões comerciais entre os dois gigantes refletem uma competição estratégica que vai além dos números econômicos.
O cenário atual
Nos últimos anos, as relações entre EUA e China têm sido marcadas por tarifas, sanções e restrições tecnológicas. O que começou como uma guerra comercial evoluiu para um conflito abrangente, envolvendo questões como segurança nacional, influência geopolítica e domínio tecnológico.
Impactos globais
Essa disputa não afeta apenas os dois países. Nações em desenvolvimento e aliados de ambos os lados são arrastados para o conflito, enfrentando pressões para escolher um lado. A fragmentação das cadeias de suprimentos e a reconfiguração de alianças comerciais são algumas das consequências já visíveis.
O futuro das relações comerciais
Analistas apontam que a tendência é de intensificação das rivalidades, com poucas perspectivas de um retorno à cooperação plena. A tecnologia, especialmente em setores como semicondutores e inteligência artificial, deve permanecer no centro das disputas.
Enquanto isso, outros países buscam se adaptar ao novo cenário, diversificando parcerias e fortalecendo suas próprias capacidades industriais e tecnológicas.