
Nesta sexta-feira (1º), Teresina virou palco de uma daquelas cenas que aquecem o coração — e, dessa vez, literalmente colocaram chave na mão de muita gente. O presidente Lula desembarcou na capital piauiense para entregar 132 unidades do Minha Casa Minha Vida, um programa que, diga-se de passagem, já mudou a vida de milhões de brasileiros desde sua criação.
E não foi só uma entrega qualquer. A cerimônia — cheia de sorrisos, aplausos e até uns olhos marejados — marcou o início de um novo capítulo para famílias que, até então, viviam na corda bamba do aluguel ou em condições precárias. "É mais que um teto, é dignidade", resumiu uma das beneficiárias, enquanto abraçava a filha pequena no colo.
Como funciona o programa?
Para quem não conhece o esquema (ou só ouviu falar por alto), o Minha Casa Minha Vida oferece financiamento com juros baixíssimos — coisa de 5% ao ano — para quem ganha até R$ 8 mil. Mas a maioria das vagas vai mesmo para a galera da faixa 1, com renda de até R$ 2.640. Nesse caso, o subsídio pode chegar a 90% do valor do imóvel. Loucura? Não, política pública funcionando.
Ah, e detalhe: as casas entregues hoje fazem parte do lote "Residencial Vitória", na zona Leste da cidade. Área tranquila, perto de escolas e comércio — porque, convenhamos, ninguém merece morar no meio do nada, né?
O que rolou na cerimônia?
- Lula chegou de manhã cedinho, já no clima de "festa de casa nova" — até o sol do Piauí resolveu dar uma trégua
- Discursou lembrando que, nos últimos anos, o programa havia sido "esquecido" (e a fila de espera só crescia)
- Prometeu retomar obras paradas e acelerar novas construções: "Tem gente que acha luxo morar decentemente. Eu acho direito"
Curiosidade: enquanto o presidente falava, dava pra ouvir uns gritos de "é o Lula!" vindo da plateia. A cena lembrava aqueles vídeos antigos do programa, de quando ele foi criado, em 2009. História se repetindo? Quem dera.
E agora, o que esperar? Segundo o governo, até o fim do ano devem ser entregues mais 1.500 unidades só no Piauí. No país todo, a meta é ambiciosa: 2 milhões de moradias até 2026. Vai dar pra cumprir? Bom, isso é outra conversa. Por hoje, o que importa são essas 132 famílias que vão dormir — pela primeira vez — em um lugar que podem chamar de seu.