Aluguel residencial sobe 0,51% em junho: será que o mercado está perdendo fôlego?
Aluguel sobe 0,51% em junho com desaceleração

Parece que o trem desenfreado dos aluguéis finalmente está reduzindo a velocidade — mas não pense que vai parar tão cedo. Segundo os dados mais recentes do FipeZap, os valores residenciais subiram 0,51% em junho. Um aumento, sim, mas bem mais modesto comparado aos meses anteriores.

Quem acompanha o mercado sabe: desde o começo do ano, os reajustes vinham numa escalada que deixava qualquer inquilino com os cabelos em pé. Agora, a pergunta que não quer calar: será que o pior já passou? Ou é só uma pausa para respirar antes da próxima disparada?

Os números que você precisa saber

  • 0,51% — aumento médio nacional em junho
  • 1,02% — foi o reajuste médio no primeiro semestre
  • 12,34% — acumulado nos últimos 12 meses (ufa!)

E tem mais: enquanto São Paulo — aquela velha conhecida por preços estratosféricos — registrou alta de 0,59%, outras capitais mostraram comportamentos bem diferentes. Rio de Janeiro? Apenas 0,21%. Belo Horizonte? Quase estagnou com 0,09%.

O que os especialistas estão cochichando

"A gente tá vendo um mercado que começa a sentir o peso dos juros altos e da economia mais travada", me confessou um corretor que prefere não se identificar (óbvio, né?). Ele completa: "Os proprietários estão com medo de ficar com imóveis vazios, então alguns já começam a negociar".

Mas calma lá antes de comemorar! Outros analistas jogam um balde de água fria: "Isso pode ser só sazonalidade", alertam. Afinal, junho é tradicionalmente mais fraco — quem vai se mudar no meio do inverno, não é mesmo?

E agora, José?

Para quem está procurando um teto para morar, a dica é: negocie. Sim, ainda dá para chorar um desconto — especialmente em imóveis que estão há mais tempo no mercado. E para os proprietários? Bom, talvez seja hora de repensar aquela ambição desmedida nos reajustes.

Uma coisa é certa: o mercado imobiliário brasileiro continua sendo aquela montanha-russa emocionante (ou aterrorizante, depende de que lado você está). E como tudo no Brasil, só sabemos mesmo como vai ser quando já aconteceu.