
Parece que o Brasil está dando um tiro no próprio pé — de novo. O tal do 'tarifaço', aquele aumento generalizado de impostos e tarifas que ninguém pediu, está fazendo os investidores estrangeiros correrem para as saídas como se o país fosse um navio afundando. E olha que não é exagero: a Bolsa brasileira está a caminho de registrar o pior mês de julho desde 2021.
Os números são desanimadores. Só na última semana, os estrangeiros sacaram mais de R$ 2 bilhões do mercado acionário local. "É como se tivéssemos colocado uma placa de 'não venham' na porta da economia", comenta um analista que prefere não se identificar — afinal, ninguém quer ser o portador de más notícias.
O que está assustando tanto os gringos?
Além do óbvio (sim, estamos olhando para você, tarifaço), há outros fantasmas assombrando os investidores:
- O dólar nas alturas, fazendo o Real parecer um pião desgovernado
- Juros internacionais atraindo capital como ímã — e o Brasil? Bem, ficando para trás
- Aquela velha instabilidade política que nunca nos abandona
"É a tempestade perfeita", resume um trader de São Paulo, enquanto toma seu terceiro café do dia. "O mercado odeia incerteza, e o Brasil está exportando incerteza em toneladas."
E agora, José?
Os especialistas — esses seres que sempre têm uma opinião na ponta da língua — estão divididos. Uns acham que é só uma fase, outros já começaram a escrever o obituário da recuperação econômica. Enquanto isso, o pequeno investidor fica ali, olhando para o celular e rezando para não ter que vender o carro.
Uma coisa é certa: se o governo não parar de inventar moda, julho pode ser só o começo de uma longa sequência de meses vermelhos. E aí, meu amigo, nem o café mais forte vai ajudar a digerir o prejuízo.