
Uma investigação conjunta do Procon-SC e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) está apurando denúncias de formação de cartel entre postos de combustíveis na região metropolitana de Florianópolis. Segundo as autoridades, há indícios de que os estabelecimentos estariam combinando preços, prática ilegal que prejudica a concorrência e os consumidores.
Como a investigação começou
O caso veio à tona após análises de mercado e denúncias de consumidores que perceberam variações idênticas nos preços da gasolina e do diesel em diferentes postos da região. "Identificamos padrões suspeitos de reajustes simultâneos, o que pode caracterizar conduta anticompetitiva", afirmou um representante do Cade.
Possíveis consequências
Se comprovada a prática ilegal, os postos envolvidos podem sofrer:
- Multas de até 20% do faturamento bruto
- Obrigação de reduzir preços
- Indenizações coletivas
Impacto no bolso do consumidor
Especialistas alertam que cartéis de combustíveis podem elevar artificialmente os preços em até 15%. "Quando há combinação, o consumidor perde a possibilidade de escolher pelo melhor preço", explica um economista especializado em direito do consumidor.
O Procon-SC orienta que os consumidores continuem denunciando casos suspeitos através dos canais oficiais. Enquanto isso, a investigação segue em andamento e pode resultar em ações judiciais nos próximos meses.