
Parece que o Conselho Monetário Nacional (CMN) finalmente acordou para o cafezinho depois do rebuliço do Banco Master. Na última quarta, em uma decisão que muitos já esperavam — mas que demorou mais que fila de banco em dia de pagamento —, o órgão apertou as regras do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).
E olha, não foi pouco não. A partir de agora, as instituições financeiras terão que seguir um protocolo mais rígido que armário de agiota. A medida, claro, veio na esteira do calote do Banco Master, que deixou investidores com os cabelos em pé no ano passado.
O que muda na prática?
Primeiro, os bancos terão que:
- Comprovar liquidez com mais frequência (quase que semanalmente, segundo um insider)
- Limitar operações de alto risco — aquelas que fazem o coração do investidor bater mais forte, mas não no bom sentido
- Reportar qualquer espirro financeiro ao Banco Central
"É como colocar cinto de segurança, airbag e capacete antes de andar de bicicleta", brincou um analista do mercado, que preferiu não se identificar. Mas a verdade é que, depois do susto do Master, ninguém quer mais passar por isso.
E os pequenos investidores?
Para quem tem até R$ 250 mil aplicados (limite coberto pelo FGC), a mudança é boa — pelo menos no papel. A garantia continua valendo, mas com fiscalização mais durona. Já os grandes peixes... bom, esses vão ter que nadar em águas mais turbulentas.
Curiosidade: o CMN discutiu aumentar o limite de cobertura, mas a ideia foi engavetada mais rápido que processo contra banco grande. Motivo? "Priorizar a estabilidade do sistema", dizem os técnicos. Ou seja: primeiro vamos ver se os bancos se comportam, depois a gente pensa em aumentar o seguro.
E você, acha que essas mudanças vão segurar a onda ou é só enxugar gelo? Uma coisa é certa: depois dessa, os bancos vão pensar duas vezes antes de inventar moda. Ou pelo menos deveriam...