Tarifas dos EUA afetam exportações brasileiras: entenda os impactos no seu bolso
Tarifas dos EUA impactam exportações brasileiras

O que era apenas um rumor nos corredores do mercado internacional virou realidade: os Estados Unidos decidiram aumentar as tarifas de importação para uma série de produtos brasileiros. E olha que a lista não é pequena — vai desde o aço que sustenta prédios até o café que anima nosso dia a dia.

Segundo fontes próximas ao governo, a medida pegou muitos de surpresa. "A gente até esperava algum ajuste, mas não nessa magnitude", comenta um analista que prefere não se identificar. O tom é de preocupação, e não é pra menos.

Setores mais afetados

O aço brasileiro, sempre competitivo no exterior, agora enfrenta uma barreira extra. "Isso vai doer no bolso da indústria", diz o economista Carlos Mendes, enquanto ajusta os óculos. Ele não está exagerando: as tarifas podem chegar a 25% em alguns casos.

  • Aço: aumento de até 25% nas tarifas
  • Café: taxa adicional de 7,5%
  • Sucos cítricos: sobretaxa de 15%

E não para por aí. O suco de laranja, produto que o Brasil domina no mercado global, também entrou na lista. "É como levar um chute no estômago", brinca (sem graça) um produtor do interior de São Paulo.

Efeito dominó na economia

O que muita gente não percebe é que essas tarifas não afetam só os grandes exportadores. No fim do dia, pode ser seu café da manhã que vai ficar mais caro. A matemática é simples: custos maiores lá fora significam preços maiores aqui dentro.

Mas calma, nem tudo está perdido. Especialistas apontam que o Brasil tem alternativas. "A Ásia pode absorver parte dessa produção", sugere a professora de economia Ana Lúcia Barros, enquanto toma um gole de café — ironicamente, importado.

O governo brasileiro já sinalizou que vai negociar. Resta saber se a diplomacia será suficiente para reverter uma decisão que, francamente, parece ter vindo para ficar. Enquanto isso, o mercado fica de olho — e o consumidor, de carteira aberta.