
O clima nas fábricas do Rio tá tenso — e não é só por causa do calor de 40 graus. A notícia que pegou todo mundo de surpresa? As novas tarifas americanas, que mesmo com algumas "escapadas" na lista, deixaram os industriais com os cabelos em pé.
Parece que Washington resolveu brincar de "cobrar pedágio" em produtos estratégicos. E olha que ironia: justo quando a gente achou que o pior da crise tinha passado.
O que tá pegando mesmo
Dos 25 setores analisados, 7 conseguiram aquela "brechinha" — mas os outros 18 tão se mordendo de preocupação. "É como se você se salvasse do afogamento, mas ainda tivesse que enfrentar um tubarão", diz um empresário do ramo metalúrgico, que prefere não se identificar.
Os números assustam:
- Aço brasileiro: tarifa de 25% (e olha que a gente já tava sofrendo)
- Peças automotivas: até 15% mais caras lá fora
- Produtos químicos: varia entre 7,5% e 10%
E o pior? Ninguém sabe direito até quando isso vai durar. "É aquela história: quando os elefantes brigam, o chão que se vire", comenta uma fonte do setor têxtil.
E as tais exceções?
Ah, as benditas exceções! Alguns produtos químicos específicos e certas ligas de alumínio escaparam — mas convenhamos, é tipo ganhar um guarda-chuva num tsunami.
O pessoal da Federação das Indústrias (Firjan) tá com a pulga atrás da orelha. Eles calcularam que, mesmo com as isenções, cerca de 60% das exportações fluminenses podem levar um tombo.
E agora, José? Bom, os empresários mais espertos já estão correndo atrás de alternativas — desde buscar novos mercados até repensar toda a cadeia produtiva. Mas uma coisa é certa: o ano promete ser daqueles que a gente não esquece tão cedo.