Parece que a sombra das tarifas de Trump ainda assombra os exportadores brasileiros — e dessa vez, quem sente o baque são os setores de móveis e madeira. O que era pra ser só mais uma medida protecionista virou um pesadelo logístico e financeiro para muitas empresas.
Não é exagero dizer que os números são preocupantes. Só no primeiro semestre, as exportações de móveis caíram quase 15% em comparação com o ano passado. E a madeira? Nem se fala — alguns produtores já estão repensando estratégias de mercado.
Por que isso importa?
Os EUA são um dos maiores compradores da nossa madeira e móveis. Sem acesso facilitado, muitos negócios simplesmente não conseguem competir. "É como jogar xadrez com metade das peças", diz um exportador que prefere não se identificar.
Detalhe curioso: parte da madeira brasileira sequer chega a ser taxada como produto final. Muitas vezes, ela é usada como matéria-prima por empresas americanas — que depois revendem com valor agregado. Ironia do destino, não?
E agora?
- Diversificação de mercados: China e Europa aparecem como alternativas
- Busca por acordos bilaterais para reduzir impactos
- Investimento em design e qualidade para justificar preços mais altos
Enquanto isso, o governo brasileiro tenta negociar — mas com eleições americanas batendo à porta, ninguém sabe ao certo o que esperar. "É como tentar adivinhar o tempo em Londres", brinca um diplomata.
Uma coisa é certa: o setor vai precisar de criatividade para superar mais esse obstáculo. E você, acha que as empresas brasileiras vão conseguir se reinventar mais uma vez?
