
Eis uma notícia que vai direto para o bolso — e para a panela — dos catarinenses. Numa jogada que promete agitar o supermercado, Santa Catarina acaba de zerar o ICMS de itens que são a base da alimentação brasileira. A partir de agora, arroz, feijão e quatro tipos de farinha circulam pelo estado livres desse imposto.
Quem assina a medida é o governador Jorginho Mello, que deve publicar o decreto ainda nesta segunda-feira (2). A iniciativa coloca SC na dianteira de um movimento que deveria ser nacional: aliviar a pressão sobre o orçamento familiar. E convenhamos, não é pouco coisa.
O Que Está Saindo de Graça?
Pois é. A lista inclui:
- Arroz (seja em grão ou quebrado)
- Feijão de todas as cores e tipos
- Farinha de trigo
- Farinha de milho
- Farinha de mandioca
- Fubá (aquele mesmo do nosso querido angu)
Imagina só o alívio no caixa? Esses itens representam uma fatia considerável do que a gente joga no carrinho todo mês. Sem o imposto de 17%, a tendência é que os preços despencem — e que as famílias respirem mais aliviadas.
Por Trás da Decisão
O governo estadual calcula que a renúncia fiscal girará em torno de R$ 450 milhões por ano. Parece muito? Pois é, mas é um investimento social disfarçado. A equipe econômica acredita que o dinheiro que deixa de entrar nos cofres públicos volta direto para a economia real, aquecendo comércios e garantindo pratos mais cheios — literalmente.
Não é de hoje que Santa Catarina puxa a fila quando o assunto é gestão tributária inteligente. O estado já tinha zerado o ICMS do gás de cozinha e da energia elétrica (até certo limite de consumo), mostrando que é possível sim conciliar responsabilidade fiscal com alívio para a população.
E olha, a estratégia é clara: em tempos de vacas magras, cada centavo conta. Medidas assim funcionam como um colchão para as famílias mais vulneráveis, que sentem no prato cada oscilação de preço no mercado.
E Agora, Como Fica?
A expectativa é que o impacto nos preços seja quase imediato. Os comerciantes já podem se adequar à nova regra, repassando a redução para os consumidores. Fica o alerta: é hora de ficar de olho nas gôndolas e cobrar que a economia prometida chegue de verdade até a gente.
Para o governo, a medida também é uma aposta política. Afinal, não há popularidade mais instantânea que a que vem acompanhada de comida mais barata. Resta torcer para que outros estados sigam o exemplo — porque fome, lastimavelmente, não escolhe latitude.
Uma coisa é certa: em Santa Catarina, o prato favorito acaba de ganhar um tempero a mais — o sabor do alívio imediato.