
Olha só que notícia que vai fazer diferença no final do mês para muita gente! O governador Jorginho Mello assinou, nesta terça-feira (2), um decreto que simplesmente zera o ICMS para alguns dos itens mais essenciais da nossa despensa. A gente tá falando do arroz, do feijão e das farinhas – de trigo, de milho e de mandioca. Alívio na certa.
A decisão não é só um paliativo, mas uma medida concreta que entra em vigor já no próximo dia 1º de outubro. A ideia, claro, é atacar de frente um dos maiores pesadelos do brasileiro: o preço alto dos alimentos. Quem aqui não já fez contas no supermercado e levou um susto?
O Que Muda Na Prática Para o Consumidor?
Bom, a teoria é bonita, mas e na prática? A expectativa é que a remoção do imposto – que hoje é de 17% – gere uma redução direta no preço final desses produtos. É aquela velha história: menos imposto na cadeia, menor o custo que chega até você. Simples assim.
E não pense que é pouco. Só em 2024, a renúncia fiscal do estado com essa medida deve bater a casa dos R$ 170 milhões. É um rombo nos cofres estaduais? É. Mas é um rombo calculado, um investimento no poder de compra das famílias que mais sentem o aperto.
Por Que Esses Produtos?
A escolha não foi por acaso. Arroz, feijão e farinha são a base da alimentação do catarinense – e de qualquer brasileiro, convenhamos. São itens de consumo diário, que pesam no orçamento mensal. Tirar o imposto deles é dar um fôlego imediato para o orçamento doméstico.
O governador foi direto ao ponto: "É uma medida de justiça social. É o governo priorizando quem mais precisa". E de fato, em tempos de vacas magras, cada centavo que fica no bolso do trabalhador conta – e muito.
E Agora, o Preço Vai Cair Mesmo?
Essa é a pergunta de um milhão de dólares, né? A teoria econômica diz que sim, a desoneração tributária deveria ser repassada. Mas a gente sabe que entre a canetada do governador e a prateleira do mercado, existe um caminho.
O próprio governo já sinalizou que vai ficar de olho. A ideia é que a redução seja efetiva e que o varejo repasse o benefício. Afinal, de nada adianta cortar imposto se o preço na gôndola continuar o mesmo. Fica aí o foco.
No fim das contas, é uma jogada ousada. Só o tempo – e o ticket de compra – vão dizer se a iniciativa realmente aliviou a pressão no bolso do consumidor catarinense. Torcemos para que sim.