
Parece que o jogo ficou mais duro para o Brasil no tabuleiro do comércio internacional. Os Estados Unidos — aquele parceiro que às vezes dá um sorriso amarelo — resolveram apertar o cerco contra nossos produtos. E não são quaisquer itens: falamos daqueles que sustentam boa parte da balança comercial brasileira.
O que está pegando?
Desde segunda-feira (30), o governo norte-americano passou a cobrar tarifas extras sobre:
- Café — aquele que já virou até meme de "ouro negro"
- Suco de laranja — adivinha quem é o maior exportador mundial?
- Carne bovina — nosso churrasco que conquistou o mundo
- Aço — o esqueleto das construções globais
Não foi um aumento qualquer. Em alguns casos, as taxas subiram como foguete no Carnaval — em até 25%. O Departamento de Comércio dos EUA alega "proteção ao mercado interno". Traduzindo: querem dificultar a vida dos nossos produtos lá.
E o Brasil? Ficou quieto?
Nada disso! O Itamaraty já soltou nota dizendo que tá "profundamente desapontado" — aquele desapontamento que vem com raiva contida, sabe? O ministro da Economia prometeu "tomar as medidas necessárias", o que pode significar desde reclamações na OMC até retaliações mirando produtos americanos por aqui.
Os ruralistas tão com os cabelos em pé. "Isso vai custar caro", resmunga o presidente da CNA entre um gole de café — ironicamente, um dos produtos afetados. Já os industriais do aço falam em "medida protecionista disfarçada".
E agora, José?
Os especialistas dividem as apostas:
- Pode ser só um balão de ensaio — aquela pressão inicial que depois recua
- Ou o início de uma guerra comercial estilo faroeste — com tiros tarifários de ambos os lados
Uma coisa é certa: o dólar já deu um pulinho nos pregões. E os preços do café lá fora? Bom, os amantes da bebida nos EUA podem sentir no bolso — ou migrar para aqueles blends mais baratos (e menos gostosos, diga-se).
Enquanto isso, os exportadores brasileiros já estão recalculando a rota. Alguns falam em buscar novos mercados na Ásia e Oriente Médio. Outros apostam que a tempestade vai passar rápido. O certo? Ninguém quer ficar dependendo só da sorte — ou da boa vontade do Tio Sam.