EUA anunciam taxação sobre produtos brasileiros: CNI reage com nota oficial e alerta para impactos
CNI critica taxação dos EUA sobre produtos brasileiros

E aí, quem diria? Os Estados Unidos resolveram apertar o cerco contra produtos brasileiros com novas taxas — e o baque foi duro. A Confederação Nacional da Indústria (CNI), que não costuma ficar de braços cruzados, soltou um comunicado pra lá de enfático nesta segunda-feira (15).

Segundo a entidade, a medida dos EUA pode desestabilizar setores inteiros da nossa economia. "É um tiro no pé", diz um trecho da nota, que critica a falta de diálogo prévio. A galera do agronegócio, principalmente, tá com a pulga atrás da orelha.

Números que assustam

Sabe aquele cafézinho que o mundo inteiro ama? Pois é. Só no ano passado, os americanos engoliram US$ 2,3 bilhões em grãos verdes do Brasil. Com a taxação, esse fluxo pode virar um fiozinho — e olhe lá.

  • Aço: alta de 15% nas tarifas
  • Etanol: sobretaxa de até 22%
  • Sucos cítricos: barreira extra de 18%

"Isso aqui não é brincadeira de criança", resmunga o diretor de Comércio Exterior da CNI, enquanto revisa os dados. Ele lembra que, em 2024, o Brasil exportou US$ 31,4 bilhões em manufaturados — 28% disso direto pro Tio Sam.

E agora, José?

O Ministério da Economia já começou a cozinhar uma resposta, mas ninguém soltou detalhes ainda. Nas redes, os empresários tão fazendo aquele alvoroço: uns falam em buscar novos mercados, outros juram que vão processar a OMC.

Enquanto isso, na linha de frente das fábricas, o clima é de "segura peão". Maria, gerente de uma metalúrgica em São Paulo, conta que já recebeu três cancelamentos de pedidos só hoje: "A gente trabalha o ano todo pra, do nada, levar uma paulada dessas".

Ps.: A CNI marcou reunião urgente com o Itamaraty pra quarta-feira. Vamos ver no que dá...