
Finalmente uma notícia para animar o fim de mês! Quem foi às compras em Petrolina no mês de agosto deve ter notado um alívio, ainda que pequeno, no bolso. Dados fresquinhos, divulgados com base no levantamento do Dieese, mostram que o famoso cabaz de produtos essenciais ficou, em média, 3,81% mais barato. Uma queda que, convenhamos, sempre é bem-vinda diante de tantos aumentos que a gente vê por aí.
Mas calma, não é hora de soltar foguete ainda. Apesar da queda, o valor total dessa cesta ainda é salgado: R$ 963,21. Um número que faz a gente pensar duas vezes na hora de encher o carrinho, não é mesmo?
O Que Afundou e o Que Disparou no Mercado?
O grande vilão das compras mensais, a carne bovina
Agora, nem tudo são flores – ou melhor, quedas. O arroz teimou em subir, junto com o pão francês (nosso pão de cada dia, literalmente) e o café moído, que resolveu ficar mais caro. Uma pena para quem precisa da cafeína matinal para funcionar.
E No Resto do País?
Aqui é onde a coisa fica interessante. Enquanto a gente comemora essa pequena vitória em Petrolina, a realidade pelo Brasil é um verdadeiro mix de sentimentos. A pesquisa do Dieese, que é referência nacional, mostrou que das 18 capitais analisadas, 11 registraram alta no preço da cesta. Imagina só!
Algumas cidades, na verdade, viram o custo de vida dar um salto assustador. É um contraste enorme com a nossa realidade local de agosto, que parece ter nadado um pouco contra essa maré de inflação. Será que foi sorte ou estratégia dos comerciantes da região?
Essa disparidade nacional joga uma luz sobre um fato crucial: a economia não é um monólito. O que é caro em São Paulo pode estar em conta no interior de Pernambuco, e vice-versa. Fica a dica para sempre ficar de olho nos mercados locais.
No fim das contas, toda economia é bem-vinda. Mas a gente sabe que a luta para equilibrar as contas no supermercado segue firme e forte. Fica torcendo para que a tendência de baixa pegue embalo nos próximos meses, quem sabe?