Bolsa Dispara e Dólar Bate R$ 5,32: O Que Move o Mercado Nesta Quarta?
Bolsa dispara e dólar cai a R$ 5,32 com juros EUA

Parece que o mercado resolveu dar uma trégua — e que trégua! Nesta quarta-feira, a bolsa brasileira deu um show de otimismo, enquanto o dólar, bem, recuou de forma bastante convincente. Quem diria, hein?

O Ibovespa, nosso principal termômetro do mercado acionário, fechou em alta sólida de 0,82%, estacionando nos 127.388 pontos. Não foi um daqueles dias de fogos de artifício, mas com certeza deu um ânimo danado nos investidores.

Já o dólar... ah, o dólar. A moeda americana, que teima em nos assombrar, recuou 0,69% e foi negociada a R$ 5,327 na venda. Um alívio, ainda que tímido, para quem respira economia.

E os juros americanos entraram na dança?

Como sempre, né? Os Estados Unidos dão o tom, e o mundo acompanha. Desta vez, foram as expectativas em torno dos juros por lá que mexeram com os humores por aqui.

Os mercados globais ficaram de olho nos possíveis cortes da taxa de juros pelo Federal Reserve (o Fed, o banco central deles). A sensação é que a pressão inflacionária por lá pode estar cedendo — e isso, claro, é música para os ouvidos dos emergentes como o Brasil.

E a nossa inflação, como ficou?

Ah, a nossa velha conhecida IPCA. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo de maio veio abaixo do esperado — e isso, convenhamos, é sempre uma boa notícia.

Com a inflação doméstica mostrando certa moderação, aumenta a esperança de que o Banco Central possa continuar seu ciclo de cortes na Selic. E juro baixo, meu amigo, é like para a bolsa e deslike para o dólar.

Não é que a gente finalmente parece estar no rumo certo?

E o exterior? Como ficou o clima?

Lá fora, o sentimento foi misto. As bolsas europeias fecharam sem um direção clara — aquela indecisão clássica de quem não sabe se compra ou se vende.

Já em Wall Street, o pregão foi mais positivo, com os principais índices no azul. O mercado parece acreditar que o Fed vai conseguir aterrissar a economia sem provocar uma recessão — o famoso "pouso suave".

E no meio disso tudo, o Brasil? Seguindo o fluxo, com um pé no externo e outro na expectativa doméstica.

No final das contas, foi um dia para comemorar — ou pelo menos, para respirar aliviado. Mas como todo investidor sabe: no mercado financeiro, amanhã é outro dia. E que venha!