Pelo quarto mês consecutivo, o preço do azeite de oliva registrou queda no mercado brasileiro, trazendo alívio para os consumidores. A redução reflete uma combinação de fatores, incluindo a estabilização da produção internacional e a valorização do real frente ao dólar.
O que está por trás da queda?
Segundo especialistas, a queda nos preços está diretamente ligada à recuperação da produção em países como Espanha e Portugal, principais fornecedores do produto para o Brasil. Após uma temporada de seca que afetou as safras anteriores, as condições climáticas melhoraram, permitindo uma colheita mais abundante.
Além disso, a valorização do real nos últimos meses contribuiu para reduzir os custos de importação, beneficiando diretamente o preço final nas prateleiras.
Impacto no consumo
Com a redução nos preços, muitos consumidores estão aproveitando para incluir o azeite de oliva em suas dietas com mais frequência. "É um produto que agrega valor à saúde, e agora está mais acessível", comenta uma nutricionista.
Supermercados e lojas especializadas também relatam um aumento nas vendas, especialmente das marcas premium, que antes eram consideradas caras demais para o consumo regular.
Perspectivas para os próximos meses
Analistas acreditam que a tendência de queda pode continuar nos próximos meses, desde que não haja novos choques na produção ou na taxa de câmbio. "Se o cenário internacional se mantiver estável, o consumidor brasileiro pode aproveitar preços mais baixos por mais tempo", afirma um economista.
