Fraude nas Cotas Raciais: UFS é Condenada a Repor Vagas Após Investigação que Expõe Sistema Corrompido
UFS condenada por fraude em cotas raciais

A coisa ficou feia, e não deu outra. A Universidade Federal de Sergipe levou uma rasteira judicial daquelas que doem na alma - e no bolso. A justiça federal, cansada de ver o sistema de cotas sendo tratado como balcão de negócios, meteu o pé na porta e determinou: tem que refazer tudo, e dessa vez com transparência de verdade.

O que aconteceu? Basicamente, virou um festival de má-fé. A comissão de heteroidentificação - aquela que deveria garantir que apenas pessoas realmente negras e indígenas ocupassem as vagas destinadas a elas - foi completamente ignorada. Pessoas que claramente não se enquadravam nos critérios raciais simplesmente passaram por cima do sistema como se fosse obstáculo menor.

O estrago está feito

E não foi pouco, não. A fraude atingiu nada menos que 14 cursos diferentes da UFS. Medicina, Direito, Engenharias - os mais concorridos, claro. Parece que a ganância não tem limites quando o assunto é furar fila no ensino superior.

A decisão veio do TRF-5, e foi unânime. Três desembargadores bateram o martelo: a universidade agiu com negligência grave ao permitir que candidatos brancos se passassem por negros. E agora, meu amigo, a conta chegou.

E agora, José?

A UFS vai ter que:

  • Cancelar todas as matrículas fraudulentas - e isso já está rolando
  • Abrir novo processo seletivo exclusivo para as vagas de cotas fraudadas
  • Criar mecanismos à prova de bala para evitar novas fraudes
  • Publicar editais com regras cristalinas sobre a comissão de verificação

O pior de tudo? Isso não é caso isolado. A defensoria pública já vinha alertando sobre denúncias desde 2022. A universidade fez vista grossa, e o problema só cresceu. Agora, quem se ferra são os estudantes legítimos que perderam suas vagas para gente que não tinha o menor direito.

Um dos desembargadores chegou a dizer, com todas as letras, que a UFS "falhou miseravelmente" em seu dever de garantir igualdade racial. Palavras duras, mas necessárias.

O que esperar do futuro?

O recado ficou claro: ou as universidades levam a sério as políticas de cotas, ou a justiça vai fazer elas levarem. E não adianta chorar - a lei é clara, e a frade racial é crime, ponto final.

Enquanto isso, em Sergipe, muitos estudantes aguardam ansiosos por uma segunda chance. Esperamos que, dessa vez, a justiça - a de verdade - prevaleça.