
Parece que a nossa economia resolveu dar uma desacelerada brusca, e os números de setembro não deixam margem para dúvidas. Aquele fluxo comercial que a gente tanto depende sofreu um baque considerável - e olha que estou sendo gentil na escolha das palavras.
As exportações para os Estados Unidos, nosso parceiro comercial de peso, simplesmente encolheram 20% em setembro. Vinte por cento! Não é pouco, não. É como se uma em cada cinco mercadorias que normalmente seguiriam para o mercado americano simplesmente tivessem ficado por aqui.
O tombo foi geral
Mas a situação fica ainda mais preocupante quando a gente olha o quadro completo. O saldo comercial brasileiro - aquela diferença entre o que a gente vende e o que a gente compra do exterior - despencou nada menos que 40% no mesmo período. Quarenta por cento! É um número que dá frio na barriga de qualquer analista.
Você deve estar se perguntando: mas o que diabos aconteceu? Bom, os especialistas apontam alguns fatores. A economia global anda meio capenga, os juros nos EUA continuam altos, e alguns dos nossos produtos simplesmente perderam competitividade. É uma combinação perigosa, pra ser sincero.
Efeito dominó na economia
O que muita gente não percebe é que isso aqui tem um efeito cascata. Menos exportação significa menos dólares entrando no país, menos produção nas fábricas, menos contratações... É uma reação em cadeia que pode afetar desde o grande empresário até o trabalhador lá na ponta.
E olha, não é alarmismo não. Quando o comércio exterior espirra, a economia nacional pode pegar uma pneumonia. Estamos falando de setores inteiros que dependem dessas vendas externas para se manterem saudáveis.
Claro, setembro pode ter sido um mês atípico - todo mundo torce por isso. Mas se essa tendência se mantiver, a conta pode ficar salgada. Muito salgada. O governo já deve estar com os cabelos em pé analisando esses números.
Resta saber se isso é apenas um solavanco passageiro ou o início de uma tendência mais preocupante. Só o tempo - e os próximos meses - vão dizer. Mas uma coisa é certa: setembro deixou marcas que não vão sumir tão cedo.