
Parece que o Brasil acaba de ganhar um passaporte dourado para o mercado japonês—e não, não estamos falando de turismo. Depois de um processo que parecia interminável (como aquela fila do banco na sexta-feira), o Ministério da Agricultura confirmou: está liberado exportar produtos de gordura animal para o Japão.
E olha, não foi fácil. Os japoneses são tão rigorosos quanto aquela tia que inspeciona a louça antes do almoço de família. Eles exigiram auditorias, vistorias e mais burocracia do que você imagina. Mas no final, deu certo.
O que muda na prática?
Bom, para começar, abrem-se oportunidades gigantescas para empresas brasileiras que já atuam no setor. Estamos falando de sebo bovino, óleos de aves e outras gorduras que, até então, tinham o acesso barrado no mercado japonês.
E não é pouco coisa. O Japão é um importador voraz—e exigente. Muito exigente. Mas quem conhece o agro brasileiro sabe: quando a gente entra no jogo, joga pra ganhar.
Um longo caminho até o sim
O processo começou em 2019, sabia? Quase seis anos de idas e vindas, reuniões técnicas e muita, mas muita paciência. Só em 2023 uma missão japonesa veio ao Brasil fazer vistoria in loco—e aprovaram tudo, com louvor.
Isso mesmo: o sistema de inspeção brasileiro passou no teste. E pasme: até a questão dos embarques em portos compartilhados foi resolvida. Detalhe que parecia bobagem, mas quase virou um pepino.
E agora?
Agora é respirar fundo e correr para o abraço—ou melhor, para o contrato. Com a autorização publicada no diário oficial japonês, as empresas brasileiras podem finalmente fechar negócios que estavam só na gaveta, esperando.
E a tendência é que isso seja só o começo. Quem sabe não abrem portas para outros produtos? O agro não para—e dessa vez, com chancela internacional.