
Quem diria que uma fruta tão comum nos quintais brasileiros viraria tema de debate acalorado? Pois é, em Petrolina, no sertão pernambucano, a manga está no centro das atenções. De 24 a 27 de julho de 2025, a cidade vai sediar a Expo Manga Brasil – e olha, não vai ser só sobre plantar e colher.
Muito além do pé de manga
O evento promete agitar o cenário agrícola nacional. Especialistas de peso – aqueles que realmente entendem do riscado – vão bater um papo franco sobre os desafios da fruticultura. Desde técnicas de cultivo que não acabam com o solo até como convencer o mundo inteiro de que a manga brasileira é a melhor (e a gente sabe que é).
Não é exagero dizer que Petrolina respira manga. A região já é responsável por boa parte da produção nacional, mas agora quer mais. Muito mais. "A gente precisa parar de ser apenas exportador de matéria-prima", comenta um produtor local, enquanto ajusta o chapéu de palha. "Queremos agregar valor, inovar, mostrar que manga não é só sobremesa."
O que esperar do evento?
- Rodadas de negócios com compradores internacionais (os árabes, principalmente, são loucos pela nossa manga)
- Workshops sobre agricultura sustentável – porque ninguém quer herdar um deserto, né?
- Degustações de produtos derivados (sim, existe cerveja de manga, e dizem que é ótima)
- Discussões políticas sobre subsídios e infraestrutura – a parte chata, mas necessária
E tem mais: quem for ao evento vai poder ver de perto as novas variedades desenvolvidas pela Embrapa. Umas são mais doces, outras mais resistentes à seca – perfeitas para o nosso semiárido. "É como comparar um Fusca com um carro elétrico", brinca um pesquisador, orgulhoso do trabalho da equipe.
No final das contas, a Expo Manga Brasil 2025 não é só sobre uma fruta. É sobre economia, sobre tecnologia, sobre o futuro do Nordeste. E, quem sabe, sobre colocar o Brasil de vez no mapa da fruticultura mundial. Petrolina está pronta para essa responsabilidade – e a manga, claro, também.