Trump investiga frigoríficos por suspeita de manipulação de preços
Trump investiga frigoríficos por preços da carne

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, determinou nesta sexta-feira (7) que o Departamento de Justiça do país investigue as principais empresas frigoríficas americanas. A acusação é de que estas estariam manipulando artificialmente os preços da carne bovina no mercado interno.

Acusações sem provas concretas

Em publicação feita em sua rede social Truth Social, Trump afirmou ter solicitado investigação imediata sobre possíveis práticas anticompetitivas no setor. "Pedi ao Departamento de Justiça que inicie imediatamente uma investigação sobre as empresas frigoríficas que estão elevando o preço da carne bovina por meio de conluio ilícito, fixação de preços e manipulação de preços", declarou o presidente.

O mandatário americano baseou suas suspeitas na discrepância entre os valores pagos aos produtores e os preços finais ao consumidor. Segundo Trump, os preços do gado caíram substancialmente, mas essa redução não teria sido repassada aos mercados, mantendo a carne vermelha com valores elevados.

Compromisso com apuração rigorosa

Em tom de determinação, o presidente deixou claro que a investigação será conduzida com rigor. "Portanto, sabe-se que há algo de suspeito. Vamos descobrir a verdade muito rapidamente. Se houve crime, os responsáveis pagarão um preço alto", alertou Trump em sua declaração.

Apesar da firmeza nas acusações, o presidente não apresentou nenhuma evidência concreta que comprove as alegações de manipulação de preços por parte das empresas do setor frigorífico.

Contexto educacional paralelo

Em desenvolvimento paralelo, a Universidade Cornell aceitou pagar ao governo Trump o valor de R$ 1,3 bilhão para reaver verbas que haviam sido congeladas. Os recursos foram suspensos em abril sob a justificativa de que a instituição não estaria adotando medidas suficientes para conter casos de antissemitismo.

O congelamento ocorreu após republicanos aumentarem a pressão sobre instituições de ensino, exigindo posicionamentos mais firmes contra discriminação religiosa. A informação sobre o acordo foi divulgada pela Folhapress às 19:48 do dia 07 de novembro de 2025.